Chega quer saber o que está a ser feito nos Açores no combate às dependências
24 de out. de 2022, 18:05
— Lusa/AO Online
Segundo um
comunicado do partido, a propósito da visita do deputado do Chega no
parlamento açoriano, José Pacheco, à delegação da Associação PAV –
Projecto de Apoio à Vida na Ribeira Grande, em São Miguel, o Chega
indica que "vai enviar um requerimento ao Governo Regional sobre a
atuação no combate às dependências, pedindo um ponto de situação sobre o
que está a ser feito, em que moldes e qual a estratégia a adotar no
futuro". O partido pretende também saber,
junto do Governo dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM), quais as instituições que
trabalham na região ao nível da prevenção, reabilitação e reinserção.Citado
na nota, o deputado único do Chega no parlamento dos Açores alerta que a
toxicodependência "é um problema que tem vindo a deixar um rasto de
destruição em muitas famílias", com "grandes proporções em toda a
região, mas principalmente em São Miguel", a maior e mais populosa ilha
açoriana.Para o deputado regional, que é
também líder do Chega nos Açores, as dependências "são cada vez mais um
problema que é imperioso combater, mas com seriedade e acompanhamento",
que deve "começar na prevenção e continuar mesmo depois da reinserção".Segundo
é referido na nota de imprensa, o parlamentar transmitiu ao responsável
da Associação em São Miguel, Luís Pacheco, a necessidade de "um
envolvimento multidisciplinar no combate às toxicodependências,
integrado num plano a médio e longo prazo para a região".“Este
é um problema bastante grave na nossa região, pelo qual tenho especial
preocupação. Neste momento, não podemos descurar a reabilitação e a
reintegração, mas acredito que muito do trabalho tem de ser feito na
prevenção”, sublinha José Pacheco.O
deputado defende, assim, que a prevenção deve ser feita com "o
contributo de todos, através do desporto, da música, das artes e
ofícios, para que se comece a ocupar os jovens" e evite que "muitos
caiam na teia das drogas”.José Pacheco
entende também ser essencial “um plano maior e integrado” de combate às
toxicodependências e lamenta que com "o aumento do consumo das drogas
sintéticas" na região já se tenha pedido “esta guerra”.