“É da maior
importância que se comecem a tomar, de imediato, medidas no sentido de
minimizar o problema económico, começando a projetar já o próximo ano
turístico”, declarou à Lusa, no âmbito de uma ação de campanha no
concelho da Ribeira Grande.Carlos Furtado
ressalvou que a nova realidade económica, na sequência da pandemia da
covid-19, “não é só regional e nacional, sendo mundial”, tendo de “haver
a consciência de que todos os operadores turísticos dos países que
vivem da indústria do turismo já estão a caminho com os seus planos para
recuperação dos seus mercados”.O líder do
Chega/Açores quer que o turismo “regresse em força no próximo ano,
obviamente com todas as cautelas, com toda a segurança necessária, sob
pena de quando se atuar possa já ser tarde, uma vez que as pessoas
quando programam as suas viagens é com alguma antecedência”.De
acordo com Carlos Furtado, promover a região em termos turísticos “não
será difícil porque é um destino seguro, confortável e perto dos centros
emissores de turismo da Europa e dos Estados Unidos”, havendo que
“aproveitar as potencialidades que os Açores têm para fazer valer as
qualidades do arquipélago”.As próximas eleições para o parlamento açoriano decorrem em 25 de outubro.Nas
anteriores legislativas açorianas, em 2016, o PS venceu com 46,4% dos
votos, o que se traduziu em 30 mandatos no parlamento regional, contra
30,89% do segundo partido mais votado, o PSD, com 19 mandatos, e 7,1% do
CDS-PP (quatro mandatos).O BE, com 3,6%, obteve dois mandatos, a coligação PCP/PEV, com 2,6%, um, e o PPM, com 0,93% dos votos expressos, também um.Nas
eleições regionais açorianas existem nove círculos eleitorais, um por
cada ilha, mais um círculo regional de compensação que reúne os votos
que não foram aproveitados para a eleição de parlamentares nos círculos
de ilha.O PS governa a região há 24 anos, tendo sido antecedido pelo PSD, que liderou o executivo regional entre 1976 e 1996.Vasco
Cordeiro, líder do PS/Açores e presidente do Governo Regional desde as
legislativas regionais de 2012, após a saída de Carlos César, que esteve
16 anos no poder, apresenta-se de novo a votos para tentar um terceiro e
último mandato como chefe do executivo.