Chega/Açores não está confortável com o Plano e Orçamento da região para 2021
20 de abr. de 2021, 09:53
— Lusa/AO Online
“Não é um
Plano e Orçamento que me deixe confortável porque não vejo de forma
clara e inequívoca a questão da criação de fixações dos profissionais de
saúde”, declarou Carlos Furtado.O
deputado do Chega/Açores prosseguiu, reforçando que a existência de
“poucos profissionais de saúde” é um “dos grandes males” do arquipélago.Carlos
Furtado falava na Assembleia Legislativa Regional, na cidade da
Horta, no primeiro dia de discussão do Plano e Orçamento dos Açores para
2021.O líder do Chega na região disse
ainda ter alguma “mágoa” com a proposta de Plano e Orçamento apresentado
pelo Governo Regional de coligação PSD/CDS-PP/PPM.“O
Plano e Orçamento que vai ser discutido esta semana nesta casa deixa-me
algumas mágoas. E deixa-me algumas mágoas, senhor presidente, desde
logo, permita-me a crítica, com a amizade que lhe tenho, que não gostei
do tamanho do seu governo”, afirmou.E
acrescentou: “quando se criticou a bancada rosa [do PS] dos despesismos
dos últimos 24 anos, o povo açoriano estava à espera de mais”.Furtado
disse ainda ser “fundamental” criar “condições para mais
empregabilidade”, como forma de reduzir o número de beneficiários do
rendimento social de inserção (RSI).O
atual Governo Regional dos Açores é maior do que o anterior (liderado
pelo PS), com 10 secretarias regionais e uma subsecretaria, além de
presidência e da vice-presidência.Durante
esta semana está a decorrer na Assembleia Regional, no Faial, a
discussão do Plano e Orçamento dos Açores para 2021, que serão votados
na sexta-feira.