Autor: Lusa/AO Online
“Eu preferia que ele tivesse suspendido, ele optou por isso [passar a deputado não inscrito]. Eu disse-lhe sempre que iria respeitar a decisão que ele tomasse. Dei-lhe a minha opinião, ele achou que deveria ir por outro caminho. Não posso dizer mais do que isto”, afirmou José Pacheco, em declarações à agência Lusa.
O deputado Miguel Arruda, do Chega, eleito pelos Açores, foi constituído arguido, por suspeita do furto de malas no aeroporto, segundo confirmou à Lusa fonte policial.
O presidente do partido, André Ventura, defendeu que se as explicações de Miguel Arruda não fossem satisfatórias, o deputado deveria suspender ou renunciar ao mandato.
Antes, fonte próxima do parlamentar já tinha dito à Lusa que Miguel Arruda tinha decidido passar a deputado independente.
Nas declarações à Lusa, o responsável do Chega nos Açores insistiu que se trata de uma decisão pessoal de Miguel Arruda e disse esperar que o deputado prove a sua inocência.
“Resolveu
passar a independente e evoca as razões para defesa do partido. A partir
deste momento, deixa de ser um assunto partidário em que eu não tenho
nada a dizer. É um assunto do fórum pessoal. Espero que ele consiga
provar a sua inocência”, reforçou.