Chega/Açores diz que nova líder significa retrocesso do Conselho Económico e Social
11 de set. de 2024, 14:31
— Lusa/AO Online
“O
Chega considera que a escolha de Piedade Lalanda para liderar o CESA é
um retrocesso, porque acredita que será dado maior enfoque às questões
sociais como é apanágio do PS”, defende o partido num comunicado.Na
terça-feira foi anunciado que a professora universitária Piedade
Lalanda vai ser a nova presidente do CESA, uma escolha “consensualizada”
entre PSD e PS nos Açores, segundo anunciaram os líderes regionais dos
partidos.Esta quarta-feira, o Chega “repudia o facto de
não ter tido conhecimento antecipado da escolha” da também
ex-governante do PS/Açores para a liderança do CESA, destacando que
“apenas teve conhecimento pela comunicação social”.“É
uma pessoa a quem não reconhecemos currículo na área económica, que é
fundamental para o momento atual da nossa região, onde precisamos de
desenvolvimento económico”, afirmou o líder parlamentar do Chega/Açores,
José Pacheco, citado na nota de imprensa.O
partido defende que o presidente cessante daquele conselho, Gualter
Furtado, “estava a fazer um bom trabalho”, tratando-se de “uma pessoa
que conhece bem a área económica e o desenvolvimento da região”.O
Chega diz “estranhar que Gualter Furtado não tenha sido reconduzido no
cargo” e considera a escolha de Piedade Lalanda como “mais uma prova de
que PSD e PS podem governar os Açores como quiserem, contra a vontade
popular”. “Se é por uma questão meramente
aritmética, afinal não precisam do Chega. Se é isso que querem, têm de
afirmar abertamente que é esse o caminho”, avisou José Pacheco.