Chamas causaram perda significativa do valor de geossítios
14 de abr. de 2018, 09:22
— Lusa/AO online
“Após
a visita a todos os geossítios atingidos pelos incêndios, é notória uma
perda significativa do seu valor e um aumento generalizado da
vulnerabilidade, sobretudo pelos efeitos erosivos do pós-incêndio”,
refere o relatório preliminar elaborado pela equipa técnica da
associação a que a agência Lusa teve acesso.O
documento aponta a “reduzida alteração do valor científico dos
geossítios, mantendo-se, genericamente, as suas características e
valores geológicos”, e a “significativa redução dos valores educativo,
cénico, ecológico e turístico, sobretudo pela profunda alteração da
envolvente aos geossítios, em resultado do incêndio”.“A
diversidade biológica, a beleza paisagística e a atratividade turística
ficaram seriamente afetados, pelo menos a curto e médio prazo”, aponta o
relatório.Segundo
Emanuel de Castro, coordenador executivo da Associação Geopark Estrela,
com sede na Guarda, o levantamento preliminar indica que os incêndios
“tiveram um impacte significativo em alguns dos geossítios afetados” e
da análise feita aos 21 geossítios diretamente atingidos verifica-se
“que o interesse cénico é o mais afetado”.“Numa
escala de 1 a 4, o conjunto destes locais de interesse geológico
registou uma diminuição do seu interesse para metade (a pontuação passou
de 4 para 2). No mesmo sentido, os interesses ecológico e turístico
diminuíram após o dia 15 de outubro de 2017, sobretudo pela alteração
significativa da biodiversidade envolvente”, explicou.Os geossítios da Serra da Estrela
atingidos pelos incêndios de outubro de 2017 sofreram uma “perda
significativa” do seu valor, sendo o interesse cénico o mais afetado,
anunciou hoje a Associação Geopark Estrela.“Após
a visita a todos os geossítios atingidos pelos incêndios, é notória uma
perda significativa do seu valor e um aumento generalizado da
vulnerabilidade, sobretudo pelos efeitos erosivos do pós-incêndio”,
refere o relatório preliminar elaborado pela equipa técnica da
associação a que a agência Lusa teve acesso.O
documento aponta a “reduzida alteração do valor científico dos
geossítios, mantendo-se, genericamente, as suas características e
valores geológicos”, e a “significativa redução dos valores educativo,
cénico, ecológico e turístico, sobretudo pela profunda alteração da
envolvente aos geossítios, em resultado do incêndio”.“A
diversidade biológica, a beleza paisagística e a atratividade turística
ficaram seriamente afetados, pelo menos a curto e médio prazo”, aponta o
relatório.Segundo
Emanuel de Castro, coordenador executivo da Associação Geopark Estrela,
com sede na Guarda, o levantamento preliminar indica que os incêndios
“tiveram um impacte significativo em alguns dos geossítios afetados” e
da análise feita aos 21 geossítios diretamente atingidos verifica-se
“que o interesse cénico é o mais afetado”.“Numa
escala de 1 a 4, o conjunto destes locais de interesse geológico
registou uma diminuição do seu interesse para metade (a pontuação passou
de 4 para 2). No mesmo sentido, os interesses ecológico e turístico
diminuíram após o dia 15 de outubro de 2017, sobretudo pela alteração
significativa da biodiversidade envolvente”, explicou.