Autor: Lusa/AO Online
Carlos César falava aos jornalistas no Palácio de Belém, em Lisboa, após uma audiência concedida pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a uma delegação do PS.
O presidente do PS declarou ter transmitido ao chefe de Estado que os socialistas estão determinados em que "seja intensificado o diálogo com todas as forças políticas, acolhendo também os seus contributos", no âmbito do debate dos orçamentos do Estado para este ano e para o próximo ano.
Carlos César adiantou que durante esta semana "ocorrerão reuniões com o Livre e com o PAN", assim como "eventualmente com outros partidos que manifestem interesse", sobre o Orçamento do Estado para 2022.
O presidente do PS descreveu este documento, que se encontra em discussão na especialidade na Assembleia da República, como "um Orçamento num período transitório e, portanto, ele próprio transitório, marcado por medidas de incidência de curto prazo".
"No âmbito do planeamento orçamental de médio prazo, designadamente para 2023, exprimimos a nossa confiança de que, uma vez ultrapassada esta fase mais densa e mais difícil, com este surto inflacionário, com as sequelas ainda da crise pandémica e com novas consequências advenientes da guerra no Leste europeu, seja possível no próximo ano, cumprindo embora alguns dos compromissos eleitorais, ter outra extensão do ponto de vista das políticas reformistas e da contenção da despesa pública", acrescentou.
Carlos César salientou que para o PS "é muito relevante continuar a garantir a imagem de um país de contas certas", assegurando a redução continuada do défice e da dívida pública, que apontou como "um fator de grande qualificação" para Portugal "e de atração do investimento".
"Estamos
muito empenhados em que toda esta situação seja ultrapassada e que o
país possa respirar confiança, apesar de todas estas adversidades com
que hoje nos confrontamos", disse.