Autor: Paulo Faustino
“A AICEP deve ser um parceiro estratégico no nosso processo de desenvolvimento e afirmação no mundo, a começar pelos países da nossa vasta e rica emigração, mas também nos países da imigração que vem trabalhar e viver nos Açores”, afirma Gualter Furtado.
O economista entende que a Região deve desenvolver “sinergias” com o AICEP e “aproveitar o seu potencial” enquanto entidade pública com a missão de apoiar a internacionalização da economia portuguesa, por via da promoção das empresas lusas no estrangeiro e da captação de investimento para Portugal.
Esta mesma ideia foi sublinhada por Gualter Furtado
na última conferência promovida pelo CESA, através da sua Comissão
Especializada Permanente da Educação e Formação, dedicada ao
“Desenvolvimento Pessoal e Profissional: processos e contextos numa
visão Penta Helix”.
Na altura, diante de uma plateia que incluía Luís Maria Rebelo de Sousa, em representação da AICEP Portugal Global, o presidente do Conselho Económico e Social alertou para a necessidade da Região ter uma “economia exportadora forte”. Isto é, “baseada em produtos de qualidade excelente, símbolo do nosso ambiente, que alie o melhor que a nossa tradição nos legou à ciência e à inovação, e fixe valor acrescentado líquido positivo nos Açores”.
Na circunstância, Luís Maria Rebelo de Sousa evidenciou a vontade da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal em colaborar no trabalho de promoção dos Açores além-fronteiras.
A Conferência “Desenvolvimento
Pessoal e Profissional: processos e contextos numa visão Penta Helix”,
que decorreu anteontem no Parque de Ciência e Tecnologia de São Miguel
(Nonagon), fecha um ciclo de três conferências realizadas pelo CESA no
presente ano.
As duas anteriores, recorde-se, foram dedicadas à
Sustentabilidade das Finanças Públicas nos Açores e ainda ao Diagnóstico
e Propostas de Combate à Pobreza no arquipélago.