Autor: Susete Rodrigues/AO Online
Segundo disse Berto Cabral, diretor regional da Saúde, em conferência de imprensa realizada esta tarde, a cerca sanitária em Rabo de Peixe vai continuar, mas agora num perímetro mais restrito, até às 23h59 do dia 1 de março.
"A Autoridade de Saúde Regional, com o aconselhamento da Comissão de Acompanhamento da Luta Contra a Pandemia, deliberou a redefinição da cerca na vila de Rabo de Peixe, com restrição do respetivo perímetro ao território a norte da Rua da Praça e da Rua de Nossa Senhora de Fátima, incluindo o bairro situado nas ruas Francisco Andrade e Afonso Maria Tavares", disse o diretor regional da saúde.
Berto Cabral explicou que o "território da vila de Rabo de Peixe que não esteja integrado na cerca fica sujeito às seguintes medidas: Aplicação do regime previsto para os concelhos de alto risco; O encerramento de todos os estabelecimentos de ensino localizados nessa freguesia, mantendo-se nos mesmos o ensino a distância; O encerramento de todos os estabelecimentos de restauração, bebidas e similares, exceto para serviço de entrega o domicilio; O cancelamento de todos os eventos de natureza cultural ou de convívio social alargado”.
Por outro lado, “passará a ser considerada, a partir da próxima semana, como exceção às restrições de circulação no âmbito da cerca, a deslocação para quaisquer atividades relacionadas com ensino, isto é, os alunos que frequentem escolas fora da cerca ou que estejam a funcionar em ensino presencial podem circular".
O diretor regional da Saúde, afirmou que a partir de quinta-feira, dia 25 de fevereiro, iniciar-se-á a testagem de estudantes residentes na vila de Rabo de Peixe pela metodologia rt-pcr, à semelhança do que está já a ser realizado com o pessoal docente e não docente de todas as escolas de São Miguel.
“Considerando as consequências possíveis da alteração do perímetro da cerca, nomeadamente em decorrência da circulação sem restrições, o nível de risco de todo o concelho da Ribeira Grande passa a ser de médio risco, de forma a acautelar qualquer risco de propagação da doença”, disse ainda Berto Cabral.