Autor: Lusa/AO Online
“A coesão é muito importante. Represento uma força popular e unitária. Isso já diz tudo. Pretendemos unir o povo e unir as pessoas. Unir as pessoas em torno de uma bandeira que é a favor daqueles que são excluídos e trazer para as decisões camarárias aqueles a que esta câmara silenciou a voz”, afirmou Henrique Levy à agência Lusa.
O candidato da CDU às eleições autárquicas de 12 de outubro falava durante uma ação de campanha de rua nos Arrifes, a segunda freguesia mais populosa de Ponta Delgada, com 7.294 habitantes (de acordo com o Censos 2021).
Caso seja eleito, Henrique Levy prometeu “não tomar nenhuma decisão sem ouvir as populações, as juntas de freguesia e as Casas do Povo”, criticando a forma como o atual elenco camarário (liderado pelo PSD) se relaciona com a população.
“A primeira coisa que pretendemos é mudar a relação da Câmara com os munícipes, para deixar de ser uma relação como tem sido a do atual executivo municipal: uma relação de soberba, de não ouvir ninguém, de se centrar no seu próprio umbigo e deixar ao abandono as populações”, salientou.
O candidato da CDU, força que não tem representação na Câmara e Assembleia Municipal de Ponta Delgada, alertou que o município “deve estar ao serviço das pessoas e não se deve servir das pessoas, como tem acontecido” com a liderança de Nascimento Cabral.
“Somos uma força que quer chegar às pessoas através de um movimento pacifico, da paz e da esperança. Não nos podemos esquecer que os Açores são o lugar essencial do culto do Espírito Santo. O Divino Espírito Santo é partilha, união e paz. Não se compadece com ódio, raiva e soberba”, sublinhou.
O escritor e editor prometeu uma campanha eleitoral com um “contacto pessoa a pessoa”, insistindo na necessidade de “mudar Ponta Delgada” através da “justiça social, coesão territorial e dignidade”.
“Temos
andado pelas freguesias urbanas e pelas freguesias rurais. Temos tido
um bom acolhimento. Nós, CDU, não vendemos as nossas ideias como quem
vende champôs e hambúrgueres nas rotundas de Ponta Delgada. Somos mais
recatados. Queremos contactar com as pessoas e expor as nossas ideias”,
frisou.