CDU defende reforço do transporte coletivo terrestre no Pico
25 de jan. de 2024, 17:25
— Lusa
“A
CDU defende, no âmbito da mobilidade para a ilha do Pico, um reforço do
transporte terrestre, que é escasso em termos de carreiras, com
horários desadequados”, afirmou à agência Lusa Paulo Correia.O
candidato propõe o aumento do “número de carreiras em toda a ilha”,
assim como a adequação dos horários “às pessoas que trabalham e que têm
de ter ligações entre os três concelhos [Madalena, Lajes do Pico e São
Roque do Pico] e o terminal marítimo da Madalena”, dado que muitas
“trabalham na ilha vizinha do Faial”.“A
necessidade de existir uma ligação terrestre, através de carreira
rodoviária, entre os três concelhos e o aeroporto do Pico” é outra
medida apresentada por Paulo Correia, assinalando ser “essencial que o
acesso não seja restrito aos carros de aluguer e a táxis, e que sirva a
população residente através de uma carreira com horários adequados aos
voos”.Segundo o cabeça de lista, a medida
permitiria a “intermodalidade entre aeroporto e porto de passageiros
marítimo da Madalena”, para que o Pico seja uma “alternativa séria ao
aeroporto do Faial” e seja “um ‘mini hub’ para servir as três ilhas do
Triângulo [Pico, São Jorge e Faial]”.Paulo
Correia adiantou que, na ilha do Pico, “a mobilidade terrestre tem
estado entregue, praticamente, a uma empresa privada”, aos táxis e a
empresários individuais.“De resto, quem
quer deslocar-se dentro da ilha é obrigado a utilizar transporte
particular, o que deixa uma pegada ecológica imensa”, declarou, notando
que “isso é prejudicial à qualidade de vida dos residentes e de quem”
visita a ilha.Já o coordenador regional do
PCP/Açores, Marco Varela, acrescentou que a CDU, coligação que integra
também o Partido Ecologista Os Verdes, quer a “aquisição de duas
embarcações para a região que funcionem todo o ano e que sejam um misto
de passageiros e de carga”.Além do reforço
dos transportes públicos terrestres, Marco Varela apontou ainda a
necessidade de ir ao encontro “das justas reivindicações dos
trabalhadores que fazem a ligação marítima entre o Pico e o Faial todo o
ano”, diminuindo o valor do passe, para, “no máximo, ter um valor de 60
euros”.