Autor: Lusa/AOonline
Em conferência de imprensa, em Ponta Delgada, o coordenador da CDU/Açores e deputado regional, Aníbal Pires, adiantou que a qualidade dos cuidados de saúde nas ilhas "não satisfaz" e, independentemente, da proposta comunista ser aceite ou não "a culpa não pode morrer solteira".
"O sistema de saúde na região é um fracasso", classificou Aníbal Pires, acrescentando que "algo está errado" porque nem utentes, nem trabalhadores do sector estão satisfeitos.
Denunciando uma gestão que "desbarata" recursos humanos e financeiros, Aníbal Pires manifestou-se contra a gestão empresarial da saúde na região em nome da produtividade e exigiu a realização de um inquérito parlamentar para "clarificar uma série de dúvidas".
Segundo o dirigente político, falta rigor à gestão empresarial dos hospitais açorianos, pelo que conta com o acolhimento da proposta comunista por parte dos outros partidos representados no parlamento regional.
"Não é admissível que nesta forma de gestão da saúde aconteçam situações de técnicos superiores a ganharem três euros à hora e outros técnicos com contratos chorudos", disse Aníbal Pires, para quem a substituição de contratos colectivos por individuais no sector está a gerar "muito descontentamento".
Aníbal Pires admitiu, ainda, que o resultado deste inquérito parlamentar possa reunir matéria susceptível de acção criminal.
Nos Açores os três hospitais, distribuídos pelas ilhas de São Miguel, Terceira e Faial, foram transformados em entidades públicas empresariais (EPE) em Janeiro de 2006, com o objectivo de criar "instrumentos e mecanismos, designadamente de cariz organizativo e institucional, que permitam a obtenção de melhores resultados" na prestação dos cuidados de saúde.
Aníbal Pires adiantou, ainda, que o regresso da representação parlamentar comunista à Assembleia Regional irá pautar-se pela utilização de todas as figuras regimentais ao seu dispor para "maximizar a sua intervenção", no sentido de cumprir os compromissos eleitorais firmados e novas propostas que possam surgir.
Neste âmbito, o deputado revelou que no início dos trabalhos parlamentares irá propor, também, a revisão do conceito de programas "Estagiar", responsabilizando as empresas na admissão definitiva dos estagiários sempre que se verifique a necessidade permanente do posto de trabalho.
A extensão da redução do IRS a todos os escalões, o aumento intercalar do complemento de pensões, a revisão e aumento intercalar da remuneração complementar e do salário mínimo regional são outras das lutas que o deputado da CDU/Açores irá travar ao longo desta legislatura.
"O sistema de saúde na região é um fracasso", classificou Aníbal Pires, acrescentando que "algo está errado" porque nem utentes, nem trabalhadores do sector estão satisfeitos.
Denunciando uma gestão que "desbarata" recursos humanos e financeiros, Aníbal Pires manifestou-se contra a gestão empresarial da saúde na região em nome da produtividade e exigiu a realização de um inquérito parlamentar para "clarificar uma série de dúvidas".
Segundo o dirigente político, falta rigor à gestão empresarial dos hospitais açorianos, pelo que conta com o acolhimento da proposta comunista por parte dos outros partidos representados no parlamento regional.
"Não é admissível que nesta forma de gestão da saúde aconteçam situações de técnicos superiores a ganharem três euros à hora e outros técnicos com contratos chorudos", disse Aníbal Pires, para quem a substituição de contratos colectivos por individuais no sector está a gerar "muito descontentamento".
Aníbal Pires admitiu, ainda, que o resultado deste inquérito parlamentar possa reunir matéria susceptível de acção criminal.
Nos Açores os três hospitais, distribuídos pelas ilhas de São Miguel, Terceira e Faial, foram transformados em entidades públicas empresariais (EPE) em Janeiro de 2006, com o objectivo de criar "instrumentos e mecanismos, designadamente de cariz organizativo e institucional, que permitam a obtenção de melhores resultados" na prestação dos cuidados de saúde.
Aníbal Pires adiantou, ainda, que o regresso da representação parlamentar comunista à Assembleia Regional irá pautar-se pela utilização de todas as figuras regimentais ao seu dispor para "maximizar a sua intervenção", no sentido de cumprir os compromissos eleitorais firmados e novas propostas que possam surgir.
Neste âmbito, o deputado revelou que no início dos trabalhos parlamentares irá propor, também, a revisão do conceito de programas "Estagiar", responsabilizando as empresas na admissão definitiva dos estagiários sempre que se verifique a necessidade permanente do posto de trabalho.
A extensão da redução do IRS a todos os escalões, o aumento intercalar do complemento de pensões, a revisão e aumento intercalar da remuneração complementar e do salário mínimo regional são outras das lutas que o deputado da CDU/Açores irá travar ao longo desta legislatura.