Autor: Lusa/AO online
A pergunta, feita durante o debate mensal no Parlamento, ficou sem resposta.
José Sócrates apenas lembrou que o executivo PSD/CDS-PP de que Paulo Portas fez parte "acabou com todos os benefícios fiscais à habitação, nomeadamente as contas poupança".
O presidente do CDS-PP perguntou se "a alta das taxas de juro é benéfica ou prejudicial para a economia portuguesa" e insistiu que, face às circunstâncias, "é a este Governo que deve ser pedida sensibilidade".
Alegando que o país vive agora "uma situação de crescimento económico sustentado", o primeiro-ministro considerou que Paulo Portas "esteve num Governo que falhou na economia e ainda não reconheceu esse falhanço".
Antes, também o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, mencionou "as taxas e as condições de acesso ao crédito" para dizer que vão levar muitos portugueses aos novos balcões chamados "Perdi a carteira" hoje anunciados por Sócrates.
Por outro lado, o secretário-geral do PCP frisou que Sócrates não teve "nem uma palavra sobre o aumento das desigualdades", referindo que Portugal está no topo dos países mais desiguais da União Europeia (UE).
Jerónimo de Sousa apontou ainda casos de escolas primárias que funcionam em contentores e casas privadas e de transportes em más condições para levar as crianças à escola. "São as desigualdades silenciadas pela propaganda", concluiu.
O primeiro-ministro contestou esse quadro e pediu "mais seriedade" ao líder comunista, dizendo que os dados que citou "são de 2005 e referentes a 2004", antes do seu Governo estar em funções.
"Eu não esqueço esse desígnio e procuro fazer o meu trabalho para diminuir as desigualdades", salientou, interrogando "qual foi o período da história em que se fez mais em questões sociais" do que actualmente.
"Devia reconhecer o esforço sério que este Governo está a fazer", defendeu.
Paulo Portas questionou ainda Sócrates sobre "o que vai fazer à sua ministra da Educação" depois de a repetição de exames de Física e Química do 12º ano ter sido declarada inconstitucional e sobre o tempo de espera para consultas de várias especialidades, mas o primeiro-ministro não respondeu.
José Sócrates apenas lembrou que o executivo PSD/CDS-PP de que Paulo Portas fez parte "acabou com todos os benefícios fiscais à habitação, nomeadamente as contas poupança".
O presidente do CDS-PP perguntou se "a alta das taxas de juro é benéfica ou prejudicial para a economia portuguesa" e insistiu que, face às circunstâncias, "é a este Governo que deve ser pedida sensibilidade".
Alegando que o país vive agora "uma situação de crescimento económico sustentado", o primeiro-ministro considerou que Paulo Portas "esteve num Governo que falhou na economia e ainda não reconheceu esse falhanço".
Antes, também o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, mencionou "as taxas e as condições de acesso ao crédito" para dizer que vão levar muitos portugueses aos novos balcões chamados "Perdi a carteira" hoje anunciados por Sócrates.
Por outro lado, o secretário-geral do PCP frisou que Sócrates não teve "nem uma palavra sobre o aumento das desigualdades", referindo que Portugal está no topo dos países mais desiguais da União Europeia (UE).
Jerónimo de Sousa apontou ainda casos de escolas primárias que funcionam em contentores e casas privadas e de transportes em más condições para levar as crianças à escola. "São as desigualdades silenciadas pela propaganda", concluiu.
O primeiro-ministro contestou esse quadro e pediu "mais seriedade" ao líder comunista, dizendo que os dados que citou "são de 2005 e referentes a 2004", antes do seu Governo estar em funções.
"Eu não esqueço esse desígnio e procuro fazer o meu trabalho para diminuir as desigualdades", salientou, interrogando "qual foi o período da história em que se fez mais em questões sociais" do que actualmente.
"Devia reconhecer o esforço sério que este Governo está a fazer", defendeu.
Paulo Portas questionou ainda Sócrates sobre "o que vai fazer à sua ministra da Educação" depois de a repetição de exames de Física e Química do 12º ano ter sido declarada inconstitucional e sobre o tempo de espera para consultas de várias especialidades, mas o primeiro-ministro não respondeu.