CDS/PP impõe agendamento potestativo sobre imigração

Assembleia da República

6 de dez. de 2008, 08:41 — Lusa / AO Online

    “O visto deve ser não apenas um acto mas um contrato com direitos e obrigações. E a primeira das obrigações é o cumprimento das leis portuguesas”, disse o líder centrista, numa acção da sua recandidatura à liderança do CDS/PP.     Para Portas, o visto deve ser “um contrato de confiança” entre o Estado e o imigrante.     “Essa é uma das grandes diferenças entre nós, por um lado, e o PS e PSD, por outro. Nós consideramos que Portugal só deve acolher os imigrantes que pode”, disse.     Na sua intervenção de campanha para as eleições de 13 de Dezembro à liderança do partido, nas quais é o único concorrente, Paulo Portas afirmou que, no que toca a investimentos em obras públicas, o CDS/PP “não pertence a nenhuma das facções que, por serem radicais, não têm razão”.     “Uns defendem todas as obras públicas. Outros rejeitam-nas todas, Nós achamos que elas devem ser selectivas, tomando em conta o impacto que elas podem ter no aumento de determinada imigração”, disse.     O agendamento potestativo dá a cada partido o direito de impor, em cada legislatura, um determinado número de temas para debate parlamentar.     A proposta do CDS/PP para o debate sobre imigração vai seguir para os restantes grupos parlamentares, de modo a poder ser analisado na conferência de líderes da próxima semana.