CDS-PP/Açores destaca responsabilidade e recusa prometer "tudo a todos"
23 de nov. de 2022, 20:16
— Lusa/AO Online
“Este
Orçamento assenta na responsabilidade de demonstrar que estes
documentos não podem ser avaliados apenas pela sua dimensão
quantitativa, que não são simples coleções de números, como se de uma
competição de quem teve o maior número se tratasse”, disse Catarina
Cabeceiras, líder parlamentar do CDS-PP no parlamento regional.A
deputada assinalou ainda “a responsabilidade de avaliar”, perante o
contexto mundial e europeu, nacional e regional, “as dificuldades e
todos os desafios que se avizinham”, apresentando “um novo ciclo de
políticas de apoio ao desenvolvimento económico e social”.“Esta
tem sido uma extraordinária jornada. Um trabalho árduo e convicto no
desenvolvimento das nossas ilhas e na melhoria de vida dos nossos
concidadãos. No entanto, da mesma forma que não nos conformamos a cada
conquista, a cada dado positivo, a cada avanço, também não nos
conformamos e não desistimos a cada retrocesso”, observou.O CDS-PP tem “a plena consciência do esforço necessário para enfrentar os tempos desafiantes que se avizinham”.“Contudo,
é premente que, ao contrário da propaganda do passado, os valores
previstos nestes documentos sejam realmente executados. Que se
concretizem as ações pelas quais durante tantos anos muitos açorianos
nas diversas ilhas aguardaram, investimentos muitas vezes estruturantes
para essas ilhas”, defendeu.O CDS-PP diz
nunca ter abdicado “de ser parte da solução, apesar de ter ficado
evidente que a região tem hoje alguma da oposição que é incapaz,
pessimista e resignada”.“Enquanto a
coligação é garante de responsabilidade e estabilidade, a oposição do PS
de Vasco Cordeiro oferece aos açorianos uma mão cheia de nada. Enquanto
a coligação está preparada para responder à conjuntura difícil que
todos vivemos, o PS encontra problemas onde eles não existem e tarda em
apresentar soluções realistas”, censurou.Por
outro lado, “enquanto a coligação tem um projeto político sólido e
coeso, o PS não apresenta uma alternativa fidedigna e capaz de cativar
as pessoas”.“O PS abdicou de apresentar um
projeto político alternativo e hoje resume-se a ser um partido de
protesto. O legado deste PS de Vasco Cordeiro condiciona hoje o
desenvolvimento dos Açores e compromete o futuro das novas gerações”,
afirmou. Não é possível esquecer que,
“apesar de ter existido uma mudança governativa, o passado não se apaga,
não se inicia do zero e os documentos provisionais que analisamos e
debatemos nestes dias são condicionados por uma história”, criticou.“Este
legado do Partido Socialista e a falta de foco na apresentação de
soluções concretas e credíveis, comprovam que esta solução governativa
está no bom caminho”, vincou.O Orçamento
dos Açores para 2023, de cerca de 1,9 mil milhões de euros, começou na
segunda-feira a ser debatido no plenário da Assembleia Legislativa
Regional, onde a votação final global deve acontecer na quinta ou na
sexta-feira.