CDS-PP/Açores apela a “sentido cívico” dos partidos no combate à pandemia
Covid-19
27 de jan. de 2021, 15:16
— Lusa/AO Online
“Este não é o tempo para
hesitações. Este é o tempo em que a urgência das respostas eficazes tem
de prevalecer sobre as ideologias e as disputas partidárias. Este é o
tempo de todos os partidos com assento na Assembleia Legislativa da
Região Autónoma dos Açores assumirem uma postura verdadeiramente
construtiva para a definição de políticas que apoiem a ação do Governo
Regional”, defendeu Catarina Cabeceiras.A
líder parlamentar centrista falava, em sessão plenária do
parlamento açoriano, que reúne em formato virtual, depois de esta
terça-feira ter sido debatida e aprovada, com caráter de urgência, a
proposta do CDS-PP de recomendar ao Governo Regional a aquisição de 250
mil testes rápidos de despiste à Covid-19.O caráter de urgência desta proposta teve os votos contra do PS, mas
mereceu o voto favorável dos restantes partidos, tendo sido aprovada por
maioria.Durante a anterior legislatura,
lembra a deputada, o partido sugeriu várias medidas de combate à
pandemia e aos seus efeitos económicos, como dar prioridade no rastreio
aos utentes de lares de idosos ou estender os apoios existentes a
trabalhadores independentes no primeiro ano de atividade e a gerentes e
sócios-gerentes de microempresas.“Hoje, os
Açores têm um parlamento com uma composição diferente. Dessa composição
parlamentar emergiu um novo Governo. No entanto, a necessidade de uma
postura construtiva para com o Governo Regional é a mesma porque este
grande desafio, que implica a união de todos nós, ainda não foi
superado”, afirmou.Nesse sentido, Catarina
Cabeceiras apelou “aos deputados de todos os partidos” que, “neste ano
de 2021”, deem “resposta a uma situação de emergência como a que
atravessamos” com “grande sentido cívico”.PSD
e PPM, partidos que integram, juntamente com o CDS, o Governo dos
Açores, corroboraram a mensagem deixada por Catarina Cabeceiras,
enquanto o Chega, pelo deputado José Pacheco, pediu atenção particular
ao setor da cultura, que tem de se "reinventar" no atual contexto
pandémico.