Autor: Lusa / Ao online
Entrevistado em directo no "Jornal da Noite" da SIC, Santana Lopes reconheceu que a carta enviada pelo administrador Mário Assis Ferreira a Telmo Correia foi infeliz, mas considerou "razoável" que a Estoril-Sol fique com a posse do edifício do Casino de Lisboa no Parque das Nações, apontando as contrapartidas que disse terem sido negociadas pelo executivo de Durão Barroso.
"Pedro Almeida [secretário de Estado do Turismo de Barroso e actual assessor de Cavaco Silva] confirma [no Expresso] que o compromisso foi assumido", afirmou.
Santana Lopes contrariou a versão do ex-ministro da Economia e actual presidente da Comissão de Mercados de Valores Mobiliários (CMVM), Carlos Tavares, de que o Governo liderado por Durão Barroso nunca prometeu à Estoril-Sol a posse do edifício do Casino de Lisboa.
"Houve um compromisso, em relação ao qual as pessoas não têm de ter receio, de a propriedade ficar para a Estoril-Sol", declarou Santana, que não tem dúvidas de que "houve um compromisso do anterior Governo [de Durão Barroso]".
"Eu acho razoável que fique para eles. É razoável, mas só que eu recusei-me a produzir qualquer acto enquanto primeiro-ministro sobre o assunto", alegou.
De acordo com o actual líder parlamentar do PSD, a alteração à lei do jogo aprovada depois pelo seu Governo, que sublinhou ter sido promulgada pelo então Presidente da República, Jorge Sampaio, "não se aplica, não produz efeitos retractivos".
"Essa alteração é uma norma geral e abstracta, uma lei pública que não tem efeitos retroactivos", insistiu.
"Pedro Almeida [secretário de Estado do Turismo de Barroso e actual assessor de Cavaco Silva] confirma [no Expresso] que o compromisso foi assumido", afirmou.
Santana Lopes contrariou a versão do ex-ministro da Economia e actual presidente da Comissão de Mercados de Valores Mobiliários (CMVM), Carlos Tavares, de que o Governo liderado por Durão Barroso nunca prometeu à Estoril-Sol a posse do edifício do Casino de Lisboa.
"Houve um compromisso, em relação ao qual as pessoas não têm de ter receio, de a propriedade ficar para a Estoril-Sol", declarou Santana, que não tem dúvidas de que "houve um compromisso do anterior Governo [de Durão Barroso]".
"Eu acho razoável que fique para eles. É razoável, mas só que eu recusei-me a produzir qualquer acto enquanto primeiro-ministro sobre o assunto", alegou.
De acordo com o actual líder parlamentar do PSD, a alteração à lei do jogo aprovada depois pelo seu Governo, que sublinhou ter sido promulgada pelo então Presidente da República, Jorge Sampaio, "não se aplica, não produz efeitos retractivos".
"Essa alteração é uma norma geral e abstracta, uma lei pública que não tem efeitos retroactivos", insistiu.