11 de mar. de 2019, 09:30
— Susete Rodrigues/AO Online
Segundo explica nota de
imprensa “nos anos sessenta do século passado, no auge do fluxo
migratório de açorianos para a América do Norte e para o Brasil,
uma família micaelense resolve procurar no outro lado do Atlântico
um futuro mais risonho do que aquele que julga possível nos Açores.
No entanto, ao partir de São Miguel, para se fixar nos arredores de
São Paulo, a família não está completa. No porto de Ponta Delgada
fica, na companhia de uma tia, o mais jovem de todos, um menino de
seis anos, entregue à angústia de se ver sem os pais e os irmãos”.
Esse é o pano de fundo do
mais recente livro de Carlos Tomé, no qual o escritor romanceia um
acontecimento verídico, “uma das muitas histórias que conferem
razão ao aforismo que atribui mais incredulidade à realidade do que
à ficção”.
O título “O Bracinho”
é uma alusão à alcunha por que é carinhosamente tratado esse
menino, António de seu nome, na freguesia onde nasceu e onde,
subitamente, se viu apartado de quem mais amava.