Carlos César está “muito confiante” na vitória do PS
Legislativas
12 de mai. de 2025, 10:36
— Nuno Martins Neves
Carlos
César disse aos jornalistas, em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel,
nos Açores, onde votou antecipadamente nas eleições legislativas, que em
relação a resultados “está tudo em aberto”.“É o povo que decide, é o povo que vai decidir”, afirmou, admitindo que está “muito confiante” na vitória do PS.Para
o presidente do PS, perante as dificuldades que se avizinham não só na
economia nacional, como em relação àquelas que podem surgir do ponto de
vista da guerra e da segurança externa, é importante que o país tenha
“um governo que seja sensível àquilo que é mais importante, que é
defender os que não têm proteção, defender os idosos, defender os
pobres, defender as pessoas que mais dependem do Estado”.“É
preciso ter um Estado responsável com sentido social, com sentido
humanista. Eu creio que o Partido Socialista está em boas condições para
desempenhar essa função tranquilizadora na sociedade portuguesa e no
futuro Governo de Portugal (…) E, para renovar esse sentido de
esperança, para devolver essa esperança às pessoas, resta o voto no
Partido Socialista”, afirmou.O também
presidente honorário do PS/Açores, que liderou o Governo Regional
açoriano durante 16 anos e que é membro do Conselho de Estado, disse
ainda que no domingo é importante que os portugueses “não deixem os
outros decidir por eles”.“Porque é esse
sentido de esperança. É esse sentido de renovo, de proteção das pessoas
perante a eventualidade cada vez mais certa de uma crise económica, de
uma crise que pode envolver a situação internacional, [que] é preciso um
governo sensível para defender aqueles que têm mais fragilidades, para
defender os pobres, para defender os idosos, para defender as pessoas
que estão dependentes de um Estado eficiente”, reafirmou.Deu
o exemplo do que se passa na Saúde, para afirmar que “é preciso que o
Estado tenha consciência de que isso não pode ser uma coisa normal”.Referiu
também que o PS tem uma grande história no país, mas tem “uma liderança
nova que compreende os novos desafios da economia, os novos desafios
sociais e isso deve ser adquirido pelos cidadãos, com confiança”.“Nós
sabemos o que estamos a fazer e nós temos consciência que a crise que
aí vem é uma crise que só pode ser combatida com um Partido Socialista
no governo, com um governo com sensibilidade social, com humanismo, para
já não dizer com sentido cristão, que é aquilo que às vezes falta na
desumanidade com que vejo governar o nosso país”, concluiu.