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Cardeal brasileiro defende concórdia entre os povos e lembra fim da II Guerra Mundial

O cardeal brasileiro Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre, defendeu, no Santuário de Fátima, a necessidade de concórdia entre os povos ao lembrar o fim da II Guerra Mundial há 80 anos


Autor: Lusa/AO Online

“Precisamos do vinho da concórdia, do entendimento entre os povos, o vinho do perdão, da paz, o vinho do entendimento, o vinho da proximidade, o vinho da coragem de olharmos uns nos olhos dos outros e dizer ‘tu és o meu irmão, tu és a minha irmã”, afirmou Jaime Spengler aos fiéis na homilia da Celebração da Palavra, perante cerca de 270 mil fiéis, número divulgado pelo santuário.

Antes, referiu que Jesus é o “bom vinho” que o tempo atual necessita ao lembrar o fim da II Guerra Mundial e os 60 conflitos armados atuais no mundo.

“Ele é nossa paz”, prosseguiu o cardeal.

Aos fiéis, que designou de peregrinos de esperança, pediu para que testemunhem a sua fé.

“Hoje, nesta noite, aqui nesta praça, colocamo-nos como peregrinos de esperança diante da imagem de Fátima e na imagem reconhecemos e veneramos a mãe do salvador”, declarou.

O cardeal, presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e presidente do Conselho Episcopal Latino-Americano, pediu à Virgem para que olhe pelos povos e interceda também em favor do Papa Leão XIV.

“Interceda por nós, (…) para que possamos cumprir a nossa vocação, a nossa missão na sociedade de hoje e testemunhar, por palavras e atos, a fé que nos anima, nos sustenta e nos une”, acrescentou.

Na Celebração da Palavra que se seguiu à procissão das velas, além do cardeal brasileiro, estiveram o cardeal António Marto, bispo emérito da Diocese de Leiria-Fátima, e 20 bispos, 171 padres e 15 diáconos.