Canadá apresenta plano para Indo-Pacífico em que endurece posição face à China
29 de nov. de 2022, 12:16
— Lusa/AO Online
Em documento, com 26 páginas,
apresentado pela ministra dos Negócios Estrangeiros, Mélanie Joly, no
domingo, o Canadá endurece a sua posição em relação à China. Na
segunda-feira, os dirigentes de Pequim reagiram, criticando as
autoridades canadianas e dizendo que o texto está “repleto de
preconceitos ideológicos”. No documento, o
Canadá entende que o objetivo da China é o de se converter na principal
potência da região, através da sua influência económica, do seu impacto
diplomático, das suas capacidades militares ofensivas e das suas
tecnologias avançadas. No documento
compromete-se 500 milhões de dólares canadianos (cerca de 370 milhões de
dólares dos EUA) durante os próximos cinco anos, para melhorar a
cooperação militar e a ação na área das informações com os aliados de
Otava na região. Dirigentes canadianos que
discutiram na segunda-feira o plano com jornalistas avançaram que
contém ferramentas para aprofundar as relações com o Japão e a Coreia do
Sul, no Pacifico Norte, região que é designada como “a vizinhança do
Canadá”. Além de aumentar a sua presença
militar no Pacifico, Otava vai reforçar as suas regras sobre
investimento estrangeiro para proteger a propriedade intelectual
canadiana e evitar que as empresas estatais chinesas controlem
matérias-primas consideradas chave.