Autor: Jorge de Sá
À primeira vista pode parecer uma nave espacial ou até mesmo um submarino, mas não: trata-se da Câmara Hiberbárica da Unidade de Medicina Hiperbárica e Subaquática do Hospital do Divino Espírito Santo.
Instalada em julho de 2009, mas apenas a funcionar desde novembro de 2010, a Câmara Hiperbárica já recebeu, até dezembro de 2012, mais de 500 pacientes, um número que provoca motivo de satisfação à coordenadora daquela unidade, Paula Ferreira.
“É um número extremamente bonito que deve ser divulgado de modo a que todas as pessoas possam entender que a câmara hiperbárica é uma nova ferramenta para otimizar tratamentos, por vezes, morosos e sem grandes sucessos visíveis”, explica Paula Ferreira adiantando que “ todos os tratamentos são documentados fotograficamente “.
Inicialmente instalada com o objetivo de tratar acidentes de mergulho, verifica-se que são maioritariamente pacientes com feridas de difícil cicatrização que mais usufruem do equipamento.
“Podemos ter outro tipo de panóplias de situações como, por exemplo, surdez súbita”, explica Paula Ferreira, a propósito do tipo de casos que podem ser curados através do serviço prestado naquela unidade médica.