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Câmara do Funchal amplia principal cemitério devido a sobrelotação
A Câmara do Funchal resolveu o problema da sobrelotação do principal cemitério do concelho, o de São Martinho, anexando uma área de 1.187 metros quadrados, com capacidade para 367 novas sepulturas.

Autor: Lusa/AO Online

 

“O cemitério tem estado condicionado na sua utilização porque nos deparamos com a sua lotação esgotada e as cerimónias fúnebres têm sido realizadas noutros cemitérios” no concelho, disse o presidente da autarquia.

Paulo Cafôfo adiantou que a solução implicou a “a ampliação para terrenos que eram propriedade da câmara” e que “todo o trabalho, desde a regularização do solo aos arranjos dos muros, foi realizado com recursos do município”, pelo agradeceu o esforço dos funcionários envolvidos.

“Por isso, não foi preciso fazer contratações externas de uma empresa para realizar o trabalho, utilizámos poucos recursos e despendemos apenas 9.000 euros”, salientou o responsável.

Paulo Cafôfo sublinhou que com esta ampliação e a entrada em funcionamento, “em breve, do novo crematório, que está em fase de conclusão” - falta acabar os arranjos exteriores e a instalação do gás -, será possível “uma melhor gestão dos cemitérios” do concelho.

O autarca defendeu ser necessário “salvaguardar a operacionalidade do cemitério” para as pessoas que o visitam.

“A câmara tem de prestar este serviço com qualidade de vida e o respeito que os mortos merecem”, concluiu.

As obras do crematório do Funchal, o primeiro da ilha da Madeira, começaram em agosto de 2013 e representaram um investimento municipal de 240 mil euros.

No arquipélago da Madeira existe um outro crematório, na ilha do Porto Santo, que começou a funcionar em outubro de 2009, sendo uma obra da responsabilidade da autarquia, no valor de 615 mil euros. Foram ali cremados menos de um centena de corpos.