Câmara de Ponta Delgada quer melhor execução de fundos comunitários em 2019
4 de jan. de 2019, 08:46
— Lusa/AO Online
Em declarações à
Lusa, o social-democrata sublinhou a intenção de “fazer do ano 2019 um
ano de recuperação, designadamente quanto à boa utilização dos fundos
comunitários”.Lembrou
ainda que está em curso um “processo de negociação”, levado a cabo pela
“Associação de Municípios [da Região Autónoma] dos Açores com a
entidade gestora dos fundos comunitários, no sentido de adaptar melhor
as condições de execução que os pequenos municípios têm, até à conclusão
deste período de programação financeira, que termina em 2020, em termos
de programação financeira, e, em termos de execução, até 2022”.O
autarca espera que o processo de negociação leve a uma “redistribuição e
utilização das verbas compatíveis com aquelas que são as reais
necessidades e possibilidades de execução dos municípios açorianos”. “A
aposta da Câmara Municipal de Ponta Delgada para 2019 mantém-se com
prioridade às pessoas, designadamente nos investimentos ligados à área
educativa e social, em geral, à cooperação institucional com as
freguesias e, com isso, também, à coesão territorial apoiada através
desta relação financeira entre a Câmara Municipal e as Juntas de
Freguesia”, afirmou o autarca à agência Lusa.José
Manuel Bolieiro quer “garantir, por outro lado, a aposta significativa
numa área que tende a ser mais sensível, que são as questões de caráter
ambiental e de referência turística, para melhor informação e melhor
fruição”.O
Orçamento da Câmara Municipal de Ponta Delgada prevê investimentos na
ordem dos 44 milhões de euros, dos quais 53% são reservados para as
questões sociais.A
“grande aposta está no modelo educativo”, garante o edil, apontando
para a “reabilitação e ampliação do parqueamento escolar”, como exemplo
de um investimento que pretende criar “condições que estimulem o sucesso
escolar”.Em
relação às medidas de caráter ambiental, o autarca revelou que a
”preocupação terá a ver com uma sensibilidade ambiental, no que diz
respeito à valorização das zonas balneares; uma preocupação
relativamente à valorização dos jardins públicos”, bem como com o
“reforço de meios para valorizar, com mais regularidade, a recolha de
resíduos sólidos urbanos, de forma especial na cidade, mas também em
todas as freguesias, com o novo plano, com a possibilidade do recurso
complementar a apoio externo”.A
nível da gestão, a Câmara do maior município açoriano pretende “manter o
habitual rigor financeiro na gestão das contas, com pagamento a tempo e
horas, diminuição do nível de endividamento e clarificação do setor
empresarial local".