Autor: Susete Rodrigues/AO Online
Citado em nota de imprensa, o presidente da autarquia, Pedro Nascimento Cabral, refere que “temos a ambição de promover uma cidade amiga do ambiente, que ofereça qualidade de vida e bem-estar aos seus cidadãos e com elevados padrões de atratividade do centro histórico para todos aqueles que optem por viver, trabalhar ou simplesmente visitar Ponta Delgada”.
Para o presidente da autarquia importa fomentar “padrões de vida ativos e saudáveis, através da promoção da mobilidade sustentável e da criação de um ambiente urbano qualificado, acessível, verdadeiramente inclusivo, absolutamente centrado na melhoria da qualidade de vida dos cidadãos”.
Neste sentido, a Câmara Municipal de Ponta Delgada “vai promover o diálogo em parceria com a Secção Regional dos Açores da Ordem dos Arquitetos para o lançamento de um concurso de ideias destinado à requalificação do espaço urbano, agora definitivamente condicionado”.
A autarquia diz ainda estar “absolutamente convicta” de que “este é o caminho que temos de seguir para alcançarmos uma cidade com elevados padrões de qualidade de vida para quem nela vive e trabalha, atrativa para quem nos visita e competitiva para quem aqui quer investir”.
Pedro Nascimento Cabral recorda, na nota de imprensa, que a decisão do executivo de manter as alterações ao trânsito está suportada pelo “facto de Ponta Delgada não ter falta de lugares de estacionamento (durante a quadra festiva, os parques de estacionamento cobertos do Castilho, São João e Avenida apenas tiveram uma utilização máxima de cerca de 40%), os mini bus estão longe da sua ocupação máxima e os acessos às ruas condicionadas ao trânsito são mais do que muitos”.
Para além das alterações ao trânsito, a Câmara Municipal “tem em vigor o programa municipal de apoio à reabilitação urbana REVIVA e vai apostar num plano estratégico para garantir o desenvolvimento de Ponta Delgada, sobretudo na área do apoio à habitação e ao comércio”, adianta a mesma nota.
No que respeita às alterações ao trânsito, Pedro Nascimento Cabral não tem dúvidas que “voltar atrás seria retroceder no caminho que queremos percorrer e que assenta num projeto político que foi largamente sufragado pelos cidadãos de Ponta Delgada”. “Fomos eleitos para tomar decisões e estamos absolutamente convencidos de que este é o caminho que temos de seguir para não perdermos o desafio que a próxima década nos impõe, que passa por devolver a cidade às pessoas e promover o nosso comércio tradicional”.
O autarca afirma ainda que “já
partimos para este desafio demasiado tarde ao contrário de muitas
cidades nacionais e europeias que já vêm trilhando este percurso há
mais de 15 ou 20 anos”.
A nota recorda que desde o dia 9 de dezembro de 2021 que a circulação automóvel está interdita, com exceção de pessoas com mobilidade reduzida, nos seguintes arruamentos: Praça Gonçalo Velho Cabral (exceto a táxis, entrega e receção de utentes de missas e catequese), Largo da Matriz (lado sul) e Rua Manuel da Ponte no troço compreendido entre a Rua do Melo e a Praça Gonçalo Velho Cabral.
A circulação automóvel está condicionada (onde apenas é permitida a circulação automóvel a moradores, veículos com estacionamento autorizado e para realização de cargas e descargas entre as 7h00 e as 12h00 e das 14h30 às 16h30) nos seguintes arruamentos: Rua dos Mercadores, Largo da Matriz (lado nascente da Igreja Matriz), Largo Vasco Bensaúde, Rua do Aljube, Rua de Santa Luzia e Rua Açoreano Oriental.
Foi, “nos termos da sinalização
de caráter temporário colocada no local, necessário proceder às
seguintes alterações de sentido de trânsito: Rua dos Mercadores –
Sentido nascente-poente; Largo da Matriz (lado nascente da Igreja
Matriz) – Sentido sul-norte; Largo Vasco Bensaúde – Sentido
poente-nascente; e Rua da Misericórdia – Sentido poente-nascente”.