Autor: Susete Rodrigues/AO Online
A nota explica que o espaço alberga um vasto espólio ligado aos “utensílios de uma antiga queijaria”, pertencente à família de Manuel Ambrósio Pedroso, a quem foi adquirido boa parte desse espólio, que faz, igualmente, parte de uma exposição patente no mesmo local.
Falando no âmbito da inauguração, Luís Silveira, presidente da Câmara Municipal das Velas, adiantou ser este “mais um compromisso cumprido, sendo um dos objetivos do atual mandato criar um Núcleo Museológico na Ribeira da Areia com o espólio de uma antiga queijaria, sendo também um compromisso, agora concluído, de adaptar as antigas escolas primárias que se encontravam ao abandono e colocando-as ao serviço das pessoas, contribuindo em simultâneo para dignificar a imagem do concelho”, disse citado na nota.
Luís Silveira relembrou que a Rota Turística “Vivências da Nossa Terra”, está em fase de conclusão, tendo vindo o município a desenvolver uma série de investimentos com vista à concretização desse objetivo e “permitindo recuperar um espólio que é único”.
O autarca Luís Silveira aproveitou a oportunidade para “lembrar aos deputados regionais, aqueles que fiscalizam a atividade governativa, de elucidarem o executivo regional, para não ficar no esquecimento o tão desejado “Museu do Queijo de São Jorge”, a ser instalado na antiga Cooperativa de Laticínios da Beira, a primeira do país, faltando dar seguimento ao trabalho que já está feito para que o museu possa ser uma realidade”, disse o autarca.
Depois da Casa Museu Cunha da Silveira
e da inauguração do Núcleo Museológico, a autarquia das Velas já
levou a cabo as reabilitações do Núcleo Museológico “Rosais,
Celeiro da Ilha”, da Vigia da Baleia, os antigos Postos de Recolha
de Leite, os Moinhos de Vento antigos, entre outros, num investimento
global que ultrapassa os 1,5 milhões de euros.