Bruxelas reitera intenção de proibição progressiva de lâmpadas incandescentes

Energia

23 de dez. de 2010, 18:06 — Lusa/AO online

A porta-voz da Comissão que trata de assuntos relacionais com a Energia, Marlene Holzner, considerou, em declarações à agência France Press, “exagerada” a reacção dos eurodeputados. Vários deputados alemães apelaram nos últimos dias para que Bruxelas suspendesse a proibição das lâmpadas incandescentes, indicando um relatório da agência alemã para o meio ambiente que aponta para o perigo que as lâmpadas com mercúrio podem representar caso se partam, sobretudo para crianças e grávidas. O presidente da Comissão da Indústria, Investigação e Energia do Parlamento Europeu, o alemão Herbert Reul, exigiu a “suspensão imediata” da proibição. “Sob a pressão da loucura climática, impôs-se uma interdição à pressa” das lâmpadas incandescentes, afirmou num comunicado. A vice-presidente do Parlamento Europeu, a alemã Silvana Koch-Mehrin, também se pronunciou a favor da suspensão. Um teste da agência alemã, tornado público no início de Dezembro, conclui que o limite legalmente tolerado de 0,35 microgramas de mercúrio por metro cúbico aumenta vinte vezes caso a lâmpada se parta.