Bruxelas aprova acordo sobre pescas entre UE e Reino Unido
22 de dez. de 2022, 16:39
— Lusa/AO Online
“O
Conselho aprovou um acordo sobre as possibilidades de pesca para 2023,
entre a UE e o Reino Unido, bem como sobre determinadas unidades
populacionais de profundidade para 2023 e 2024, assegurando os direitos
de pesca dos pescadores da UE no Atlântico e no Mar do Norte”, indicou
em comunicado. Este acordo abrange cerca de 100 ‘stocks’ de peixes, definindo o total admissível de capturas (TAC) para cada espécie em 2023.No
Conselho de Agricultura e Pescas, que decorreu entre 11 e 12 de
dezembro, os ministros já tinham chegado a acordo sobre os TAC
provisórios, que serão agora atualizados, refletindo o acordo final.Em
linha com os pareceres científicos, foi decidido reduzir os TAC do
linguado comum (-39% no Mar do Norte, -23% no Mar da Irlanda, -27% no
Oeste da Irlanda e -23% no Canal da Mancha Ocidental). O
TAC de arinca diminuiu em 32% em Rockhall, 22% no Oeste da Irlanda,
Golfo da Biscaia e nas águas portuguesas (incluindo Açores) e 14% no Mar
da Irlanda. No que se refere ao arenque,
as capturas cederam 66% nas ilhas Faroé e em Rockhall, 39% no Mar da
Irlanda e 40% no Canal da Mancha Ocidental e no Canal de Bristol. O
carapau viu o seu TAC diminuído em 78% no Mar do Norte, Oeste da
Escócia, Mar da Irlanda, Oeste da Irlanda, Porcupine Bank, Canal da
Mancha Ocidental, Canal de Bristol, Mar Céltico e Sudoeste da Orlanda,
Mar da Noruega, Ilhas Faroé, Norte dos Açores e Gronelândia.Para
a solha, a redução é de 79% no Canal de Bristol e Mar Céltico, 32% no
Canal da Mancha Oriental e Ocidental e 26% no Mar da Irlanda. No
sentido oposto, a UE e o Reino Unido decidiram aumentar os TAC para o
‘stock’ de bacalhau em 63% no Canal da Mancha Oriental. O
TAC de areeiros aumenta em 17% no Mar da Irlanda, o de lagosta da
Noruega cresce 12% no Oeste da Escócia e nas Ilhas Faroé e o de ‘greater
silver smelt’ é reforçado em 36% em Barents e no Mar da Noruega. Já
as capturas acessórias de solha sobem 16% no mar Céltico e no Sudoeste
da Irlanda, enquanto as capturas acessórias de pescada progrediram 43%
no Oeste da Escócia, Ilhas Faroé, Norte dos Açores e Gronelândia.