Bruxelas advoga que reformas da Ucrânia para aderir à UE são iguais às da Aliança
NATO
12 de jul. de 2023, 07:55
— Lusa/AO Online
“Para
ser membro da UE da NATO [Organização do Tratado do Atlântico Norte]
são indispensáveis as reformas, o fortalecimento das instituições e a
luta, por exemplo, contra a corrupção”, considerou Ursula von der Leyen,
à entrada para uma reunião com os Estados-membros da Aliança Atlântica e
os parceiros do Indo-pacífico.A
presidente da Comissão acrescentou que a Ucrânia tem feito as reformas
necessárias a “uma velocidade impressionante” e que o apoio quer da UE,
quer da NATO, ao país invadido é sobre a identidade destas duas
instituições e sobre as suas regras.Ursula
von der Leyen advertiu que não é possível deixar a Rússia, assim como
outros países com grande capacidade militar, decidirem o panorama
geopolítico internacional.Pouco antes da
chegada de von der Leyen, a primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallas,
disse que "enquanto Lukashenko [Presidente bielorrusso] estiver a
liderar o país", vai considerar a Bielorrússia como um "coagressor nesta
guerra, porque tem agido ao lado da Rússia".Sobre
a adesão à Ucrânia, Kaja Kallas salientou que nunca ninguém exigiu ou
pensou que o país poderia aderir enquanto estiver em guerra e defendeu
que, quando surgir essa oportunidade e as condições estiverem reunidas, o
país deve juntar-se à Aliança Atlântica "muito depressa".