Brasil com mais 1.188 mortos e 18.508 infetados

Covid-19

22 de mai. de 2020, 09:59 — Lusa/AO Online

No dia em que o país atingiu um novo recorde de mortos, o Ministério da Saúde indicou que está ainda a ser investigada a eventual relação de 3.534 óbitos com a Covid-19.A tutela informou também que 125.960 pacientes infetados com o novo coronavírus já recuperaram, sendo que 164.080 continuam sob acompanhamento.O Brasil ocupa a terceira posição na lista de países com o maior número total de casos, atrás da Rússia (mais de 317 mil casos) e dos Estados Unidos da América, que lideram com mais de 1,6 milhões de pessoas diagnosticadas, segundo o portal Worldometer, que compila quase em tempo real informações da Organização Mundial da Saúde, dos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças, de fontes oficiais dos países, de publicações científicas e de órgãos de informação.São Paulo, epicentro da pandemia no país sul-americano, concentra 5.558 vítimas mortais e 73.739 casos de infeção, sendo seguido pelo Rio de Janeiro, que contabiliza 3.412 mortos e 32.089 pessoas diagnosticadas.Oito das 17 unidades federativas do Brasil já ultrapassaram os 10 mil casos de infeção e seis estados já registaram mais de mil mortos.Mato Grosso do Sul, localizado na região centro-oeste do país, é o estado menos afetado, com 17 óbitos e 746 infetados.O número de municípios brasileiros com casos de covid-19 aumentou quase 12 vezes em 53 dias, segundo um levantamento do Ministério da Saúde, segundo o qual mais de metade das cidades do país já registaram casos da doença.Até ao momento, 3.488 municípios têm, pelo menos, um caso de infeção pelo novo coronavírus, ou seja, 62% dos 5.570 municípios do país.Na noite de hoje, o secretário executivo substituto do Ministério da Saúde, Eduardo Macário, afirmou que não é possível dizer se o Brasil já atingiu o pico da doença, referindo ser prematuro fazer essa avaliação dado que um grande número de exames à covid-19 ainda está a ser processado."Começamos a perceber que em alguns estados do norte e nordeste há uma estabilização nos números, mas em relação ao Brasil como um todo, ainda é prematuro", afirmou Eduardo Macário em conferência de imprensa.