Brasil com 807 mortes e 11.687 infetados nas últimas 24 horas
Covid-19
26 de mai. de 2020, 09:59
— Lusa/AO Online
No total, o Brasil
contabilizou 23.473 óbitos e 374.898 pessoas diagnosticadas com Covid-19
desde o início da pandemia no país, registado oficialmente no final de
fevereiro.O Ministério da Saúde informou ainda que 153.833 pacientes infetados já recuperaram e 197.592 continuam sob acompanhamento.São
Paulo, epicentro da pandemia no país sul-americano, concentra 6.220
vítimas mortais e 83.625 casos de infeção, sendo seguido pelo Rio de
Janeiro, que contabiliza agora 4.105 mortos e 39.298 pessoas
diagnosticadas.Todas as 27 unidades
federativas do Brasil já ultrapassaram os mil casos da doença, sendo que
Mato Grosso do Sul é o estado menos afetado, com 17 mortos e 1.023
casos de infeção.O Brasil continua a ser o
segundo país do mundo com o maior número total de casos de Covid-19,
apenas atrás dos Estados Unidos da América, segundo o portal Worldometer, que compila quase em tempo
real informações da Organização Mundial da Saúde, dos Centros de
Controlo e Prevenção de Doenças, de fontes oficiais dos países, de
publicações científicas e de órgãos de informação.O
Ministério da Saúde brasileiro indicou na segunda-feira que a tutela
mantém a orientação para o uso de cloroquina e hidroxicloroquina no
tratamento da Covid-19, ainda que a Organização Mundial da Saúde tenha
suspendido testes com o uso do fármaco no tratamento da doença, após a
constatação do aumento dos riscos para a saúde dos pacientes."Estamos
muito tranquilos e serenos quanto à orientação que dá autonomia para os
médicos oferecerem esse tratamento a pacientes que assim desejarem",
disse a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mayra
Pinheiro.Na semana passada, o Ministério
da Saúde brasileiro divulgou um protocolo que autoriza a administração
de cloroquina até para o tratamento de casos ligeiros de Covid-19 no
sistema público de saúde.Até agora, o
protocolo apenas previa o uso de cloroquina - um medicamento usado para
tratar doenças como artrite, lúpus e malária e cujos efeitos em
pacientes vítimas da Covid-19 estão ainda a ser estudados em diversos
países, incluindo no Brasil, - em casos graves de infeção pelo novo
coravírus.Ainda na segunda-feira, o
governador de São Paulo, João Doria, disse que, de momento, não pretende
decretar o confinamento obrigatório, conhecido como 'lockdown', no seu
estado."Neste momento não há perspetiva de
'lockdown' imediato em São Paulo, mas o protocolo existe, ou seja,
neste exato momento nós não vamos decretar 'lockdown' nem na capital de
São Paulo, nem em nenhuma outra cidade do estado. Nós temos 645
municípios aqui e o acompanhamento é feito diariamente", declarou Doria,
em entrevista à rede Globo.
O governador daquele que é o estado mais
afetado do país afirmou ainda que a partir do início de junho deverá
adotar uma "quarentena inteligente", na qual as medidas de isolamento
social irão variar conforme a especificidade de cada município.