Boris Johnson está em quarentena, sem sintomas e está "muito bem"
Covid-19
16 de nov. de 2020, 13:10
— Lusa/AO Online
Numa
mensagem de vídeo divulgada na rede social Twitter, a partir do
seu apartamento em Downing Street em Londres, Johnson disse que estava a
sentir-se "muito bem".O primeiro-ministro
sublinhou que é preciso seguir as recomendações das autoridades de
saúde e cumprir o isolamento profilático, mesmo já tendo estado doente
com covid-19 e estando "cheio de anticorpos".“Precisamos
de impedir a propagação da doença e uma das maneiras de fazer isso é
ficar em quarentena por 14 dias quando contactados pelo sistema de
deteção e rastreamento de casos”, explicou Johnson no Twitter.O
líder conservador britânico foi contactado pelo serviço de deteção e
rastreamento de casos de SARS-CoV-2 da saúde pública britânica e o
organismo pediu-lhe para permanecer isolado depois de ter entrado em
contacto com alguém que testou positivo para o vírus, disse um porta-voz
de Downing Street, sede do executivo britânico, na noite de domingo.Boris
Jonhson confirmou na noite de domingo, na rede social Twitter, que
tinha sido notificado pelos serviços de saúde, não tinha sintomas e que
iria seguir os protocolos de quarentena.Johnson
encontrou-se com um pequeno grupo de parlamentares na manhã de
quinta-feira em Downing Street, incluindo Lee Anderson, que mais tarde
desenvolveu os sintomas e testou positivo.A
exigência de quarentena vem no início de uma semana crucial para o
Governo conservador de Johnson, que inclui discussões sobre um acordo
comercial pós-Brexit com a União Europeia.Os negociadores reúnem-se em Bruxelas esta semana, mas o tempo para um acordo negociado está a esgotar-se."Tenho
a certeza de que se o primeiro-ministro precisar de falar com alguém na
Europa, pode fazê-lo via Zoom", disse hoje o ministro da Saúde, Matt
Hancock, à SkyNews, garantindo que Boris Johnson está "em grande forma".Sobre
a posição britânica nas negociações pós-Brexit, Hancock disse que o
Governo britânico está a preparar-se para "todos os cenários". "Claro
que a nossa preferência é conseguir um acordo e que seja aberto aos
europeus, se quiserem fazer os progressos necessários", declarou
Hancock.