Furacão Lorenzo
Bombeiros de São Miguel dão apoio a outras ilhas por causa do furacão

O governo reuniu ontem ao final da tarde no Palácio de Santana, em Ponta Delgada, para estabelecer as diretrizes preventivas face à passagem do furacão Lorenzo nos próximos dias pela Região, na sequência do qual parte esta segunda-feira um grupo de 25 bombeiros de várias corporações de São Miguel para reforçar os efetivos de bombeiros das Flores, Pico e Graciosa.


Autor: Paulo Faustino/LUSA

Tratou-se de uma reunião extraordinária com a participação, além do presidente do governo, Vasco Cordeiro, das secretarias regionais da Saúde, das Obras Públicas e Transportes, da Energia, Ambiente e Turismo e ainda da Agricultura e Florestas.


Segundo apurou o AO, ontem o chefe do executivo açoriano, Vasco Cordeiro, esteve em contacto, via telefone, com o primeiro-ministro, tendo António Costa se inteirado das medidas que estão a ser implementadas na Região e disponibilizado todo o apoio, se vier a ser necessário.


Ontem, entretanto, o furacão Lorenzo mantinha a sua força, com ventos máximos de 250 quilómetros por hora, enquanto continuava em direção ao norte e ao Atlântico.
De acordo com o Centro Nacional de Furações (NHC, sigla em inglês de National Hurricane Centre, nos EUA), o Lorenzo, que na noite de sábado alcançou a categoria mais alta (5) na escala Saffir-Simpson, avança a 17 quilómetros por hora, sendo agora equivalente a um ciclone de categoria 4.


Os meteorologistas esperavam que o ciclone, o quinto a atingir o Atlântico, fizesse uma curva norte-nordeste durante o dia de ontem, seguindo a direção nordeste entre amanhã e depois. “Lorenzo deve passar a oeste dos Açores nas noites de terça e quarta-feira”, alertou o NHC, adiantando que, embora se preveja um enfraquecimento gradual, o furacão “ainda será um ciclone poderoso quando se aproximar dos Açores”. Os ventos com força de furacão vão chegar aos 85 quilómetros no norte da bacia do Atlântico.