Bombeiros de Ponta Delgada gratos por nova ambulância mas dizem ser insuficiente

O presidente da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Ponta Delgada diz-se “extremamente grato” pela oferta feita pela autarquia de uma ambulância de transporte de doentes não urgentes, mas diz que os equipamentos são ainda insuficientes.


Autor: Lusa/AO online

Alberto Leça disse estar “extremamente grato ao senhor presidente e à Câmara de Ponta Delgada” porque a falta de viaturas de transporte de doentes “era uma das maiores necessidades” da Associação de Bombeiros Voluntários de Ponta Delgada (AHBVPD), ressalvando que “continua a ser ainda, mas [a oferta] vem amenizar a situação dificílima” da corporação, que serve os concelhos de Ponta Delgada e da Lagoa.

O presidente da AHBVPD falava aos jornalistas durante a cerimónia de entrega da nova ambulância de transporte de doentes não urgentes, uma aquisição de 53 mil euros, que foi totalmente financiada pela Câmara Municipal de Ponta Delgada.

Segundo o dirigente, “são necessários os meios suficientes para poder responder a 2.500 alertas por mês, uma média de 66 mil quilómetros feitos por mês, atender aos dois concelhos, que são 280 quilómetros quadrados, a uma população residente de 83.200 pessoas e à população flutuante” e as ambulâncias de transporte urgente e não urgente de doentes “são manifestamente insuficientes ainda para o grande movimento”.

O presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada, José Manuel Bolieiro, salientou que “antes não havia uma carrinha de transporte de doentes não urgentes com esta qualidade e agora há”, acrescentando que “o município de Ponta Delgada continuará na identificação das necessidades da associação” e mantém a intenção de a “continuar a apoiar”.

O autarca sublinhou que o apoio prestado “está além da regular e corrente cooperação financeira que o município tem para com a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Ponta Delgada” e mostrou-se “satisfeito, porque, na verdade, a associação está a receber para dar: para dar melhor resposta às necessidades do transporte dos doentes não urgentes”.