Autor: Lusa/AO Online
“A consistência, que
foi a opção do primeiro-ministro, Luís Montenegro, quer em relação às
personalidades, quer em relação à orgânica, é positiva, porque a
consistência das políticas públicas e a consistência de uma governação
coerente, em estabilidade, ajudam a resolver problemas. A instabilidade e
a inconsistência das políticas públicas criam problemas aos
portugueses, aos açorianos, ao desenvolvimento económico”, afirmou o
chefe do executivo açoriano, José Manuel Bolieiro.
O
primeiro-ministro indigitado, Luís Montenegro, apresentouo seu
segundo Governo, que terá 16 ministérios, menos um do que o anterior, e
vai manter treze dos 17 ministros do executivo cessante.
Questionado
sobre a composição do novo executivo, à margem do plenário da
Assembleia Legislativa dos Açores, na Horta, José Manuel Bolieiro
manifestou “satisfação e confiança” de que haverá uma “boa cooperação” e
uma “governação de entendimentos para resolver os problemas do país
inteiro”.
“Será um governo de continuidade para garantir o processo reformista que estava a ser desenvolvido”, salientou.
Entre
as questões pendentes que dizem respeito à região, o chefe do executivo
destacou “uma revisão em alta da Lei de Finanças das Regiões Autónomas,
que anda a prejudicar a sustentabilidade financeira dos Açores a alguns
anos a esta parte”.
José Manuel Bolieiro
apontou ainda a continuidade do processo das Obrigações de Serviço
Público do transporte aéreo nas rotas não liberalizadas no arquipélago,
sublinhando que “esteve desde 2015 em falta”, prejudicando a companhia
aérea açoriana Azores Airlines.
A
substituição dos cabos submarinos de fibra ótica, o cofinanciamento da
recuperação do Hospital do Divino Espírito Santo, afetado por um
incêndio em maio de 2024, a indemnização de pescadores que possam ter
perdas de rendimentos com a criação de áreas marinhas protegidas e a
defesa dos programas POSEI juntos das instituições europeias foram
outros dos temas elencados pelo presidente do Governo Regional.