Bolieiro compromete-se a ser referencial de estabilidade na governação dos Açores
8 de mar. de 2023, 16:12
— Lusa/AO Online
“Vamos
continuar a cumprir o programa do Governo. Foi a base para a garantia
da estabilidade e da afirmação para esta alternativa de governação e da
alternância realizada. É este o meu compromisso”, disse José Manuel
Bolieiro (PSD) à estação de televisão CNN.Questionado
sobre a decisão dos deputados Nuno Barata (IL) e Carlos Furtado
(independente eleito pelo Chega), o chefe do Governo açoriano começou
por dizer que não pode “assumir as responsabilidades dos outros” e
lembrou que tem sido, “desde o primeiro instante”, um “referencial de
estabilidade e uma oportunidade de afirmar uma alternativa de governação
aos Açores após 24 anos de poder absoluto do PS”.Bolieiro disse ainda não temer eleições antecipadas porque é “um democrata” e o “veredicto popular é que é soberano”.“Quero
informar aos portugueses, e ao açorianos em especial, e aos democratas
que pretendo, enquanto presidente do governo, ser um referencial de
estabilidade e de afirmação de uma governação que muda o paradigma para
melhor desenvolver os Açores”, reafirmou.“Sempre
fui e não vou deixar de ser um fator e um referencial de estabilidade”,
frisou, acrescentando que o interesse da Região Autónoma dos Açores “é
prevalente”.Os três partidos que integram o
Governo Regional (PSD, CDS-PP e PPM) têm 26 deputados na assembleia
legislativa e contam agora apenas com o apoio parlamentar do deputado do
Chega, somando assim 27 lugares.Antes,
com o apoio parlamentar do deputado independente e do eleito da
Iniciativa Liberal somavam 29 mandatos, o que permitia ao executivo
governar com maioria absoluta.A oposição conta agora com 30 deputados, quando antes tinha 28.A
Assembleia Legislativa dos Açores é composta por 57 deputados e, na
atual legislatura, 25 são do PS, 21 do PSD, três do CDS-PP, dois do PPM,
dois do BE, um da Iniciativa Liberal, um do PAN, um do Chega e um
deputado independente (eleito pelo Chega).