Blinken destaca “profunda resistência” demonstrada pelos EUA após os ataques
11 de Setembro
10 de set. de 2021, 18:00
— Lusa/AO online
Blinken
exprimiu-se no decurso de uma cerimónia de homenagem às vítimas no 20.º
aniversário dos atentados que provocaram cerca de 3.000 mortos quando
vários aviões embateram contra as Torres Gémeas de Nova Iorque, o
edifício do Pentágono em Virgínia e numa zona rural no estado de
Pensilvânia. “Ao
analisar hoje a situação a partir deste departamento, podemos avaliar
como os atentados nos alteraram e alteraram a nossa diplomacia”,
assinalou num encontro com veteranos da agência federal que trabalhavam
durante esse dia fatídico. Em
consequência deste acontecimento, o maior ataque terrorista no país,
Blinken indicou que os Estados Unidos possuem “uma responsabilidade para
refletir como a forma como se envolve no mundo”. Os
EUA preparam-se para evocar os atentados do 11S num momento
particularmente sensível após a caótica retirada militar do Afeganistão,
na sequência da invasão norte-americana que se prolongou por 20 anos e
justificada pelos atentados. Blinken
também frisou a forma como os ataques “motivaram toda uma geração” de
norte-americanos para se dedicarem ao jornalismo, aos direitos humanos
ou ao sistema judicial. “Entre
eles também surgiram demonstrações de profunda resistência, compaixão,
humanidade, força e combate”, assinalou o chefe da diplomacia de
Washington. Em
particular, enfatizou a “defesa do pluralismo” que o país demonstrou e
que, disse, constitui uma das suas “maiores fortalezas” ao “abraçar” os
“irmãos e irmãs muçulmanos norte-americanos”. No
sábado, o Presidente dos EUA Joe Biden, acompanhado pela mulher, Jill
Biden, vai visitar os locais dos atentados e participar em diversos atos
solenes em memória das vítimas.