Bispo apela à ajuda aos mais pobres porque a fé “sem obras está morta”
Hoje 13:00
— Rui Jorge Cabral
O Bispo de Angra apelou aos açorianos para que lembrem no Natal “aqueles
de quem Jesus sempre cuidou e não podemos esquecer: os mais pobres”.
Isto porque, afirmou D. Armando Esteves Domingues, “a fé sem obras está
morta” e, nesse sentido, é necessário que a “vida, sobretudo a dos mais
vulneráveis, seja sempre prioridade”.O Bispo de Angra, D. Armando
Esteves Domingues expressou esta ideia na sua Mensagem de Natal 2025
onde considerou que, “mais do que nunca, precisamos de palavras e
sentimentos novos: amor, perdão, amizade, solidariedade, respeito,
ternura... Palavras que constroem, que curam, que unem”.Por isso, D.
Armando Esteves Domingues lançou um apelo aos açorianos: “digamo-las
uns aos outros com verdade veremos o resultado”. O Bispo de Angra
quis igualmente lembrar neste Natal todos “os que não passam esta quadra
festiva em família”, nomeadamente “os profissionais de serviços que não
podem parar, os párocos colocados longe das famílias, os estrangeiros,
os migrantes, as famílias monoparentais, os sem-abrigo, os doentes,
idosos e todos os que se sentem sós”.Nesse sentido, D. Armando
Esteves Domingues afirmou: “peço a Deus Menino que conforte os que estão
em sofrimento: os que perderam uma pessoa querida, os que se sentem
descartados, abandonados, traídos; os que não encontram um lugar com
condições dignas para viver, para permanecer, para respirar em paz e
segurança. Deixo-lhes um sentido voto de Festas felizes e uma prece a
Deus para que recuperem a esperança que Jesus traz a todos, todos,
todos”.D. Armando Esteves Domingues deixou igualmente na sua
Mensagem de Natal “uma palavra especial aos casais jovens e com filhos”,
uma vez que “vós sois preciosos para a Igreja e para a sociedade”. Segundo
o Bispo de Angra, “na vossa alegria, nos vossos sonhos e até nos vossos
desafios, guardais a força renovadora que gera futuro”, pelo que “a
Igreja precisa de vós: da vossa presença, da vossa criatividade e da
vossa fé”, porque “a família é o berço natural da vida nascente” e os
jovens casais, “acolhendo e promovendo generosamente a vida, são
testemunhas vivas de fé e compromisso cristão”.D. Armando Esteves
Domingues lembrou igualmente que “este ano, dirijo-vos esta mensagem
natalícia do coração da natureza, junto a uma cascata de água”, porque
“quero assim fazer memória do batismo, esse nosso verdadeiro Natal, onde
nascemos para a vida de Deus em nós e entrámos no seio da Igreja, nossa
mãe”.Por fim, o Bispo de Angra também questionou: “quem não se
lembra das belas canções do Natal da sua infância”, para logo se
despedir fazendo “votos que todos vós, caros amigos e amigas das nove
ilhas dos Açores e espalhados pelo mundo, possais cantar e celebrar a
beleza da vida e do amor com o encanto de uma criança”.