Biden ordena reforço da proteção a Trump após nova tentativa de assassínio
EUA/Eleições
16 de set. de 2024, 12:40
— Lusa/AO Online
Num comunicado divulgado no
domingo, Biden disse ter pedido à sua administração para garantir que os
Serviços Secretos “têm todos os recursos, capacidades e medidas de
proteção necessárias para garantir a segurança contínua" de Trump."Um
suspeito está sob custódia e elogio o trabalho do Serviço Secreto e dos
seus parceiros responsáveis pela aplicação da lei pela sua vigilância e
esforços para manter o ex-presidente e aqueles que o rodeiam em
segurança. Estou aliviado por o ex-presidente estar ileso", acrescentou
Biden.“Como já disse muitas vezes, não há
lugar para a violência política ou para qualquer tipo de violência no
nosso país”, sublinhou o Presidente.Biden
sublinhou ainda que há a decorrer uma investigação sobre o incidente e
que as forças de segurança estão a reunir mais detalhes sobre o que
aconteceu.Também a rival democrata na
corrida à presidência dos Estados Unidos, Kamala Harris, emitiu um
comunicado a condenar a violência política, dizendo estar “profundamente
perturbada” com o incidente.“Todos
devemos fazer a nossa parte para garantir que este incidente não conduz a
mais violência”, acrescentou a atual vice-presidente.A
polícia de investigação dos Estados Unidos, o FBI, confirmou que o que
aconteceu no clube de golfe Trump International Golf Club, em West Palm
Beach, no estado da Flórida (sudeste), no domingo está a ser investigado
como uma aparente “tentativa de assassínio” e que o detido é um homem
de 58 anos chamado Ryan Wesley Routh, que já viveu nos estados da
Carolina do Norte (sudeste) e do Havai, segundo os meios de comunicação
social locais.Trump disse que a “sua determinação [de voltar à Casa Branca] é ainda mais forte depois de outra tentativa de assassínio”.Num
comunicado, o candidato frisou que nunca desistirá e incentivou os seus
apoiantes a votarem nele nas eleições presidenciais de 05 de novembro.Trump
foi vítima de uma tentativa de assassínio a 13 de julho, durante um
comício em Butler, na Pensilvânia (nordeste), depois de um jovem de 20
anos ter disparado contra ele com uma espingarda, ferindo-o na orelha
direita.Os serviços secretos abateram o
agressor, que disparou de uma posição elevada no exterior do local, onde
um membro da plateia morreu devido a um ferimento de bala. O
acontecimento levou a numerosas demissões devido a falhas de segurança
no evento, incluindo a da então diretora dos Serviços Secretos dos EUA,
Kimberly Cheatle.No rescaldo, os Serviços
Secretos aprovaram um plano para aumentar a segurança de Trump,
incluindo a utilização de ecrãs de vidro à prova de bala nos seus
eventos ao ar livre.