Benfica vence Supertaça 10 anos depois com três golos de Álvarez

10 de set. de 2022, 19:37 — Lusa /AO Online

Diante de uma plateia superior a um milhar de espetadores, no Pavilhão Municipal de Barcelos, os ‘encarnados’ marcaram pela primeira vez aos cinco minutos, pelo internacional argentino, e estiveram quase sempre na dianteira do marcador, num duelo que marcou o regresso da prova após três épocas de ausência.Detentores do título de campeão nacional e vencedores da mais recente edição da Taça de Portugal, os ‘dragões’ empataram a partida por duas vezes, através de Gonçalo Alves, aos 15 minutos, e de Rafa Costa, aos 30, mas o Benfica retomou a dianteira de pronto, aos 18, num golo de Diogo Rafael, e aos 31, por Álvarez, jogador que viria a ser a grande figura do jogo.Mais veloz a sair para o ataque e lesto a encontrar espaços para alvejar as redes de Xavi Malian, o finalista vencido da Taça de Portugal 2021/22 superiorizou-se por mais tempo num desafio equilibrado e alcançou um troféu que lhe escapava desde 2011/12, frente ao clube mais titulado da prova – ganhou 23 edições, entre as quais a anterior, de 2018/19.Com dois reforços no ‘cinco’ inicial – Roberto di Benedetto e Nil Roca -, os ‘encarnados’ foram quase sempre mais velozes do que os ‘dragões’ nas saídas para o ataque e remataram mais à baliza nos primeiros 25 minutos, traduzindo esse ascendente numa vantagem ao intervalo pela margem mínima.Depois de um par de tentativas nos dois primeiros minutos, o Benfica desfez o ‘nulo’ ao minuto cinco, graças à recarga certeira de Pablo Alvarez a concluir lance de Edu Lamas.Os ‘azuis e brancos’ responderam no minuto seguinte, com uma ‘stickada’ de Gonçalo Alves travada pela máscara de Pedro Henriques, mas continuaram sem os espaços necessários para ameaçarem mais vezes as redes contrárias.O duelo assumiu gradualmente uma toada de equilíbrio, até que, ao minuto 15, Gonçalo Alves ultrapassou a linha de meio-campo, ganhou balanço e disparou uma bola que só parou no ângulo superior esquerdo da baliza de Pedro Henriques, igualando a partida.A resposta lisboeta foi, todavia, pronta, com Diogo Rafael, isolado por duas vezes, a perder os duelos com o guardião portista, antes de acertar no alvo’ à terceira tentativa, ao minuto 18.Após 20 minutos sem engenho para contornar o ‘quadrado’ benfiquista em redor da sua área, o FC Porto intensificou o ataque à medida que o intervalo se aproximava, tentando o golo por Xavi Barroso, Gonçalo Alves e Ezequiel Mena, este por duas vezes nos 30 segundos finais, mas só chegou ao golo na segunda metade.Ao minuto 30, Rafa Costa enquadrou-se com a baliza ‘encarnada’ perto da área e colocou a bola junto ao poste esquerdo, restabelecendo o empate pela segunda vez, mas o 2-2 não durou sequer 30 segundos, face à emenda certeira de Pablo Alvarez a remate de Diogo Rafael.Com o avanço do cronómetro, o duelo tornou-se cada vez mais partido, o que levou a situações de jogadores isolados perante os guarda-redes, com o ‘dragão’ Reinaldo Garcia, aos 39 minutos, e a ‘águia’ Roberto di Benedetto, aos 43, a desperdiçarem os respetivos lances.Na reta final, o FC Porto usufruiu de um livre direto para empatar, mas Gonçalo Alves foi travado por Pedro Henriques na cobrança e falhou a recarga, enquanto Pablo Alvarez converteu o seu, a 20 segundos do fim, ‘enganando’ o guarda-redes ‘azul e branco’.