Autor: Lusa /AO Online
Os golos de Di María, aos 26 minutos, e Arthur Cabral, aos 74, sentenciaram uma partida de sentido único, que viu o Benfica responder aos últimos resultados adversos – o empate com o Casa Pia (1-1) e a derrota com a Real Sociedad (1-0) – com uma exibição consistente, na qual Roger Schmidt inovou, através da colocação de uma linha de três centrais.
Ainda no primeiro minuto da partida, referente ao Grupo B, Di María fletiu da direita para o corredor central, um movimento característico do extremo argentino, que depois rematou em arco, numa tentativa que passou muito próxima da baliza defendida por Thiago Rodrigues.
A formação benfiquista teve um início de jogo fulgurante, circulando a bola com intensidade no seu meio-campo ofensivo e, quando o relógio marcava sete minutos, João Mário lançou Gonçalo Guedes em profundidade, nas costas da defesa arouquense, mas o internacional português, só com o guardião adversário pela frente, atirou muito por cima.
À medida que a primeira parte se desenrolava, os ‘encarnados’ mostravam-se gradualmente mais confortáveis na partida, perante um conjunto de Daniel Ramos que tentava subir o bloco na pressão de forma ineficaz, acabando por conceder muitos espaços em zonas adiantadas, aproveitados por Rafa, aos 10, e Fredrik Ausner, aos 17, que estiveram ambos muito próximos de inaugurar o marcador.
Alfonso Trezza protagonizou a melhor oportunidade dos ‘lobos’, aos 18, numa aparição quase única à baliza adversária, possibilitada por um corte deficitário de António Silva, com o uruguaio a rematar de forma pouco calibrada, apesar da posição favorável.
Após ter sofrido falta de Javi Montero à entrada da área, aos 26 minutos, Di María inaugurou o marcador, na conversão de um livre direto, através de um remate extremamente colocado para o lado do guarda-redes.
Para o início dos segundos 45 minutos, Daniel Ramos promoveu as entradas de Cristo González e Bogdan Milovanov, mas a partida manteve o seu curso de maior pendor para a formação de Roger Schmidt.
O Benfica chegou mesmo a introduzir a bola no fundo das redes novamente, por intermédio de João Mário, aos 55, mas o golo viria a ser anulado por um fora de jogo a Gonçalo Guedes no início da jogada, mantendo assim a ‘chama’ do encontro acesa.
A sentença do desfecho final foi protagonizada por dois dianteiros saídos do banco, Casper Tengstedt e Arthur Cabral, com o dinamarquês a isolar o brasileiro, que correu com bola desde o meio-campo, para depois mostrar eficácia frente a Thiago Rodrigues.
Com este resultado, o Benfica soma os primeiros três pontos no Grupo B da Taça da Liga e fica em excelente posição para seguir em frente na competição, bastando empatar na receção ao AVS, enquanto o Arouca mantém os três pontos que já havia trazido para a partida.