Benfica luta contra a história em Leipzig para se manter na corrida aos ‘oitavos’
Liga dos Campeões
24 de nov. de 2019, 12:30
— AO Online/ Lusa
Apenas o triunfo no jogo da quinta e penúltima jornada do Grupo G mantém o Benfica na corrida pelo apuramento, mas, para isso, o campeão nacional terá de contrariar o peso da história, pois saiu sempre derrotado em 11 confrontos disputados na Alemanha para a principal prova europeia de clubes.Se empatar em Leipzig, mesmo beneficiando da mais favorável conjugação de resultados até ao fim da fase de grupos, o Benfica será afastado dos ‘oitavos’, uma vez que terminará em igualdade pontual com Lyon e Zenit de São Petersburgo, mas terá desvantagem frente aos russos no confronto direto.O líder da I Liga portuguesa não terá tarefa fácil para conquistar a primeira vitória na Alemanha em jogos da Liga dos Campeões/Taça dos Campeões Europeus, na visita ao segundo classificado da liga alemã, em igualdade com o Bayern Munique, crónico campeão germânico, e a um ponto do líder Borussia Moenchengladbach.Os dois clubes defrontaram-se pela primeira vez há dois meses, com o Leipzig a impor-se por 2-1 no Estádio da Luz, graças a um ‘bis’ do avançado Timo Werner, aos 69 e 78 minutos, tendo Haris Seferovic reduzido para a equipa lisboeta, aos 84.O avançado suíço, melhor marcados dos ‘encarnados’ na prova continental, com dois golos, é uma das mais importantes baixas para o encontro de quarta-feira, depois de se ter lesionado em representação da seleção helvética.Além de Seferovic, o treinador Bruno Laje está ainda privado do influente extremo Rafa, também devido a lesão, e poderá voltar a apostar no avançado espanhol Raúl de Tomás, uma das contratações mais caras do clube, mas que marcou apenas dois golos em 13 jogos até ao momento, precisamente, na ‘Champions’.A escassez de golos marcados pelos avançados benfiquistas tem sido compensada pela eficácia de Pizzi, autor de 13 golos em 18 partidas na atual temporada, entre os quais oito no campeonato, o que fez do médio o melhor marcador da prova.Campeão europeu em 1961 e 1962 e finalista vencido em cinco ocasiões, o Benfica não conseguiu reproduzir o sucesso no atual formato competitivo da prova, tendo superado a fase de grupos da Liga dos Campeões apenas em cinco das 14 participações anteriores.Mais do que procurar manter ‘ligada à máquina’ a candidatura aos oitavos de final da liga ‘milionária’, o Benfica deverá estar mais concentrado em não perder terreno na luta pelos 16 avos de final da Liga Europa, destino reservado aos terceiros classificados de cada agrupamento.O campeão nacional corre mesmo o risco de ficar de fora das competições europeias no fim da fase de grupos pela segunda vez em três anos (na época passada foi relegado para a Liga Europa), caso perca em Leipzig e o Zenit vença na receção ao Lyon.