Autor: Lusa/AO Online
Face ao período homólogo, registou-se um acréscimo de 2.063 beneficiários, o que representa uma subida de 1,2%.
Já em relação ao mês anterior, houve uma diminuição de 2.043 beneficiários em julho, o equivalente a um recuo de 1,1%, de acordo com a síntese do Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
Os 178.959 beneficiários de prestações de desemprego registados em julho representam o valor mais baixo desde julho de 2024, quando existiam 176.896 beneficiários, segundo a análise da Lusa com base nos dados disponíveis.
O número de beneficiários de prestações de desemprego está a recuar há cinco meses consecutivos, depois de em fevereiro ter alcançado um máximo desde janeiro de 2022.
No que toca ao subsídio de desemprego, registou-se em julho uma subida homóloga de 2,2% do número de beneficiários (mais 3.075), totalizando os 144.792. Já na comparação em cadeia, houve uma descida de 0,7% (menos 1.046 beneficiários).
"O valor médio mensal do subsídio de desemprego em julho foi de 707,44 euros, representando uma variação anual positiva de 8,2%", nota ainda o GEP.
Por sua vez, o número de beneficiários do subsídio social de desemprego inicial diminuiu 14,2% comparativamente com o mesmo mês do ano anterior (menos 920 subsídios processados) e recuou 7,7% face a junho (um decréscimo de 460 beneficiários), totalizando os 5.547.
Quanto ao subsídio social de desemprego subsequente, este abrangeu 20.370 beneficiários em julho, o que corresponde a uma redução homóloga de 0,8% (menos 172 beneficiários) e uma queda de 1,9% em termos mensais (menos 388 beneficiários).
À semelhança do que
tem sucedido, as prestações de desemprego foram maioritariamente pedidas
por mulheres, correspondendo a 104.867 beneficiárias e a 74.092
beneficiários (41,4%).