BE critica hospital de Ponta Delgada por contratar assistentes operacionais a recibos verdes
21 de ago. de 2024, 10:28
— Lusa
.“O
Governo [Regional] ainda nem cumpriu a sua promessa de, finalmente,
integrar as centenas de trabalhadores precários que estão há anos no
Serviço Regional de Saúde ao abrigo dos chamados ‘contratos Covid’, e já
está a criar novas situações de precariedade com a contratação de mais
trabalhadores a recibos verdes”, adiantou o BE açoriano em comunicado
hoje divulgado.Para o partido, “não é
compreensível que uma empresa pública que precisa de trabalhadores a
tempo inteiro opte por contratar trabalhadores a recibos verdes, sabendo
que esta é a forma mais precária de trabalho que existe, e que penaliza
muito os trabalhadores não só em termos financeiros, mas também pela
falta de estabilidade e menor proteção social”.Para
o BE/Açores, o anúncio de oferta de trabalho para assistentes
operacionais a recibos verdes a tempo inteiro para o Hospital do Divino
Espírito Santo (HDES) de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, “mostra
que com o governo da coligação de direita - PSD, CDS e PPM, com o apoio
do Chega - o trabalho precário na administração pública e nas empresas
públicas vai continuar”.As empresas
públicas devem ser “um bom exemplo no respeito pelos trabalhadores”,
salientou o BE/Açores, liderado por António Lima, criticando a opção do
HDES “pela oferta de trabalho precário”.Fonte
da Secretaria Regional da Saúde e Segurança Social dos Açores
contactada pela agência Lusa remeteu o assunto para a direção do HDES,
uma vez que os hospitais têm autonomia nesta matéria.A
Lusa tentou obter, por correio eletrónico, uma reação do hospital de
Ponta Delgada à denúncia do BE/Açores, mas até às 18:30 ainda não tinha
recebido resposta.