Autor: Lusa/AO Online
Após os cortes de Outubro e Novembro de meio ponto percentual cada um e perante o cenário de deterioração económica na Zona Euro, a redução da taxa directora é largamente consensual e esperada pelos economistas contactados pela agência Lusa.
Os economistas-chefe do BPI e do Santander, Cristina Casalinho e Rui Constantino apostam numa descida "conservadora" de 50 pontos base, em linha com aquela que tem sido a postura da instituição liderada por Jean-Claude Trichet.
Rui Constantino duvida assim de uma "descida agressiva" da taxa de juro de referência, apostando antes numa redução gradual até aos 2 por cento, no final do primeiro trimestre de 2009.
Se a taxa se fixar nos 2,75 por cento, ficará aos níveis de 2006.
De acordo com Cristina Casalinho, a 8 de Junho de 2006, o BCE decidiu subir a taxa directora para os 2,75, mantendo este valor até 3 de Agosto do mesmo ano.
O economista-chefe do BCP, José Brandão de Brito, considera que, perante o actual contexto, o BCE poderá ver-se forçado a baixar na quinta-feira pelo menos 75 pontos base.
"Acho que o BCE começa a ter de evidenciar uma postura mais radical perante os níveis de deterioração dos principais indicadores económicos, uma vez que não há evidência nenhuma de estabilização e a pressão inflacionista a esfumar-se", disse.
Brandão de Brito rejeita assim visões mais "conservadoras" que consideram que o BCE terá que, mais uma vez, deixar transparecer uma "grande tranquilidade" para não adicionar volatilidade ou turbulência ao sistema.
A taxa de inflação na Zona Euro desceu em Novembro para os 2,1 por cento, segundo a estimativa do Eurostat, devido à redução dos preços das matérias-primas e dos alimentos.
Com a redução da sua principal taxa directora, o BCE dá condições aos bancos de se refinanciarem ao melhor preço.
Geralmente, esta baixa sobre as taxas do crédito tem repercussões ao nível dos créditos a particulares e a empresas, favorecendo o consumo e os investimentos industriais.
O BCE vai também anunciar hoje as suas previsões de crescimento e de inflação, que deverão também ser revistas em baixa.
Os economistas-chefe do BPI e do Santander, Cristina Casalinho e Rui Constantino apostam numa descida "conservadora" de 50 pontos base, em linha com aquela que tem sido a postura da instituição liderada por Jean-Claude Trichet.
Rui Constantino duvida assim de uma "descida agressiva" da taxa de juro de referência, apostando antes numa redução gradual até aos 2 por cento, no final do primeiro trimestre de 2009.
Se a taxa se fixar nos 2,75 por cento, ficará aos níveis de 2006.
De acordo com Cristina Casalinho, a 8 de Junho de 2006, o BCE decidiu subir a taxa directora para os 2,75, mantendo este valor até 3 de Agosto do mesmo ano.
O economista-chefe do BCP, José Brandão de Brito, considera que, perante o actual contexto, o BCE poderá ver-se forçado a baixar na quinta-feira pelo menos 75 pontos base.
"Acho que o BCE começa a ter de evidenciar uma postura mais radical perante os níveis de deterioração dos principais indicadores económicos, uma vez que não há evidência nenhuma de estabilização e a pressão inflacionista a esfumar-se", disse.
Brandão de Brito rejeita assim visões mais "conservadoras" que consideram que o BCE terá que, mais uma vez, deixar transparecer uma "grande tranquilidade" para não adicionar volatilidade ou turbulência ao sistema.
A taxa de inflação na Zona Euro desceu em Novembro para os 2,1 por cento, segundo a estimativa do Eurostat, devido à redução dos preços das matérias-primas e dos alimentos.
Com a redução da sua principal taxa directora, o BCE dá condições aos bancos de se refinanciarem ao melhor preço.
Geralmente, esta baixa sobre as taxas do crédito tem repercussões ao nível dos créditos a particulares e a empresas, favorecendo o consumo e os investimentos industriais.
O BCE vai também anunciar hoje as suas previsões de crescimento e de inflação, que deverão também ser revistas em baixa.