Bandeira a meia haste e minuto de silêncio em Belém pelos mortos
Covid-19
2 de nov. de 2020, 15:38
— Lusa/AO Online
Em
dia de luto nacional, as mais altas entidades do Estado participaram
numa curta "cerimónia do içar da bandeira nacional em dia de luto
nacional e homenagem a todos os falecidos, em especial às vítimas da
pandemia da doença covid-19", que durou cerca de três minutos.Em
Portugal, já morreram mais de 2.500 pessoas com esta doença provocada
por um novo coronavírus, e nos últimos dias tem havido entre 30 e 40
mortes em cada 24 horas.O Presidente da
República, Marcelo Rebelo de Sousa, chegou à Praça Afonso de
Albuquerque, em frente à entrada do Palácio de Belém, em Lisboa, onde o
trânsito foi temporariamente cortado, dando início à
cerimónia.No local, estavam já o
presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, o
primeiro-ministro, António Costa, e também os presidentes do Tribunal
Constitucional, Manuel da Costa Andrade, do Supremo Tribunal de Justiça,
António Piçarra, e do Tribunal de Contas, José Tavares, e uma guarda de
honra composta por militares do esquadrão presidencial.A presidente do Supremo Tribunal Administrativo, Dulce Neto, não pôde estar presente.A bandeira nacional foi primeiro içada até ao topo, ao som do hino nacional, e depois colocada a meia haste, em silêncio. Em seguida, as entidades presentes guardaram um minuto de silêncio.O
Governo decidiu em 22 de outubro declarar esta segunda-feira, 02 de
novembro, Dia de Finados, "como dia de luto nacional, como forma de
prestar homenagem a todos os falecidos, em especial às vítimas da
pandemia da doença covid-19", lê-se no comunicado dessa reunião do
Conselho de Ministros.Este decreto foi
aprovado na mesma reunião em que o Governo decidiu restringir a
circulação entre concelhos do território entre 30 de outubro e 03 de
novembro - abrangendo o Dia de Todos os Santos, feriado nacional, e o
Dia de Finados.