Autor: Lusa/AO online
Tendo em conta os planos de financiamento e de capital apresentados pelos oito maiores bancos a operar em Portugal (BES, BCP, BPI, Santander, Montepio, Crédito Agrícola, Banif e Caixa Geral de Depósitos), o Banco de Portugal constatou que uma importante parte da desalavancagem (avaliada pela redução do rácio de transformação de depósitos em crédito, que terá de estar em 120 por cento até 2014) irá “apoiar-se numa redução da carteira de crédito”.
Esta solução tem, aliás, sido defendida em várias intervenções públicas pelo Governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, já que tem menor impacto no financiamento à economia do que teria uma restrição mais forte da concessão de novos créditos.
O principal abrandamento dos empréstimos será “particularmente relevante no caso dos créditos a particulares para aquisição de habitação, num contexto de expectável abrandamento significativo da procura”.
Já a concessão de crédito "a empresas privadas deverá registar diminuições pouco expressivas" enquanto, por seu lado, haverá uma "redução significativa da exposição a administrações e empresas públicas”.
Esta solução tem, aliás, sido defendida em várias intervenções públicas pelo Governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, já que tem menor impacto no financiamento à economia do que teria uma restrição mais forte da concessão de novos créditos.
O principal abrandamento dos empréstimos será “particularmente relevante no caso dos créditos a particulares para aquisição de habitação, num contexto de expectável abrandamento significativo da procura”.
Já a concessão de crédito "a empresas privadas deverá registar diminuições pouco expressivas" enquanto, por seu lado, haverá uma "redução significativa da exposição a administrações e empresas públicas”.