O animal vai ser agora encaminhado para a Lipor para incineração, confirmou o responsável pela Protecção Civil da Câmara Municipal local.

Os trabalhos de remoção da baleia anã macho, com cerca de sete metros e cinco toneladas, foram “complicados”, mas acabaram por ser facilitados pelo facto de, durante a noite, “a maré ter subido e ter atirado o animal para junto do areal”.

Mas, e ainda assim, a remoção demorou "bastante tempo, porque estamos a falar de um animal de grande porte, muito comprido e o acesso à praia também não era o melhor”, disse o também vereador.

Nesta operação estiveram envolvidos os serviços de protecção civil, a polícia marítima e bombeiros da Póvoa de Varzim, com mergulhadores.

Como meios técnicos foram usados um camião de transporte, uma máquina com uma pá e de prevenção ficou uma giratória de rastos que acabou por não ser utilizada.

Agora, os serviços de protecção civil vão “repor o areal da praia, colocando areia limpa pelas zonas onde passou o mamífero”, explicou Aires Pereira.

As causas das morte não deverão ser apuradas, uma vez que não está prevista a realização da necropsia, à semelhança do que tinham anunciado domingo responsáveis da Sociedade Portuguesa da Vida Selvagem.

“Quando chegar à Lipor, o animal será de imediato colocado na taça de incineração”, confirmou o vereador.

Aires Pereira disse ainda que “não é usual aparecerem baleias na costa”.