Autor: Lusa/AO online
Em declarações à Agência Lusa, João Mendonça, da Direcção Nacional da OF referiu que a diminuição de preços pode ditar contenção de despesas para que as empresas do sector - farmácia, indústria e distribuição - mantenham a sua viabilidade económica.
A OF refere como hipótese a redução do quadro de pessoal, especialmente à custa dos “profissionais mais qualificados e por isso mais caros” e consequentemente dos “serviços prestados à população”.
Segundo as suas estimativas, poderão ser dispensados uma pessoa em cada uma das cerca de três mil farmácias portuguesas.
Para João Mendonça, a redução pode tornar o mercado “desinteressante” para as empresas do sector dos genéricos.
O mesmo responsável admite que em situações de preços excessivos, o Estado deve “fazer valer os seus direitos” e reduzir os valores.
“Deve haver uma avaliação caso a caso e não uma diminuição de modo cego numa gama de um determinado produto para o equilíbrio do Orçamento de Estado”, argumentou.
A anunciada baixa de 20 por cento no valor pago por análises clínicas a realizar por laboratórios privados convencionados com o Estado poderá originar uma “situação ainda mais dramática”, acrescentou o dirigente da OF.
É colocada a hipótese de encerramento de vários laboratórios e postos de colheita, “colocando em causa a cobertura actualmente em vigor”.
Dos cerca de 11 mil farmacêuticos portugueses, mais de dois terços exercem a profissão em farmácia comunitária (6.390) e em laboratórios de análises clínicas (1.444).
“Estes números poderão diminuir drasticamente caso se verifiquem despedimentos ou mesmo o encerramento de algumas destas unidades”, alertou a OF.
Para a Ordem, o Ministério da Saúde pretende controlar as contas “sem reduzir despesas no próprio orçamento, mas à custa dos privados”.
A OF refere como hipótese a redução do quadro de pessoal, especialmente à custa dos “profissionais mais qualificados e por isso mais caros” e consequentemente dos “serviços prestados à população”.
Segundo as suas estimativas, poderão ser dispensados uma pessoa em cada uma das cerca de três mil farmácias portuguesas.
Para João Mendonça, a redução pode tornar o mercado “desinteressante” para as empresas do sector dos genéricos.
O mesmo responsável admite que em situações de preços excessivos, o Estado deve “fazer valer os seus direitos” e reduzir os valores.
“Deve haver uma avaliação caso a caso e não uma diminuição de modo cego numa gama de um determinado produto para o equilíbrio do Orçamento de Estado”, argumentou.
A anunciada baixa de 20 por cento no valor pago por análises clínicas a realizar por laboratórios privados convencionados com o Estado poderá originar uma “situação ainda mais dramática”, acrescentou o dirigente da OF.
É colocada a hipótese de encerramento de vários laboratórios e postos de colheita, “colocando em causa a cobertura actualmente em vigor”.
Dos cerca de 11 mil farmacêuticos portugueses, mais de dois terços exercem a profissão em farmácia comunitária (6.390) e em laboratórios de análises clínicas (1.444).
“Estes números poderão diminuir drasticamente caso se verifiquem despedimentos ou mesmo o encerramento de algumas destas unidades”, alertou a OF.
Para a Ordem, o Ministério da Saúde pretende controlar as contas “sem reduzir despesas no próprio orçamento, mas à custa dos privados”.