Azeite adulterado foi retirado do mercado em Julho
A empresa detentora de uma das marcas de azeite virgem extra adulteradas anunciou hoje que os lotes identificados pela DECO foram retirados do mercado em Julho, por precaução e por indicação do fornecedor.

Autor: Lusa / AO online
Insular Clássico e UP-Uni.Preço são as marcas que a associação de defesa do consumidor (DECO) concluiu estarem adulteradas, resultando de uma mistura de azeite refinado e virgem, embora seja vendido como virgem extra, bastante mais caro do que o refinado.

Em comunicado, a Unimarketing, empresa detentora e distribuidora da marca UP-Uni.Preço, afirma que os lotes identificados pela DECO foram retirados do mercado em Julho, por indicação do fornecedor e “por motivo de precaução”.

Apesar disso, a empresa garante que foram efectuadas análises às amostras do lote em causa, tendo os resultados apresentado valores de acordo com as especificações do azeite virgem extra que a Unimarketing comercializa.

“A Unimarketing continuará a implementar os processos de validação de qualidade necessários e adequados à responsabilidade que os consumidores dos nossos produtos sempre nos exigem”, garante a empresa.

"Intolerável e ilegal" foi como a DECO classificou hoje a falsificação do azeite, detectada nos testes cujos resultados são publicados na edição de Outubro da revista Proteste.

"Para verificar se a situação se mantinha, as análises foram repetidas em lotes das mesmas marcas. Mais uma vez, os valores estavam acima do permitido, o que não deixa dúvidas quanto à presença de azeite refinado", afirma a DECO naquela publicação.

Fonte da ASAE, em declarações à agência Lusa, adiantou que está agora a preparar a recolha de amostras das duas marcas de azeite para poder, nos seus laboratórios de Lisboa, confirmar os resultados obtidos pelos técnicos da DECO.